AFP Textos

Exército israelense diz que Irã não sairá 'ileso' de seu ataque

Responderemos no momento, local e maneira que determinarmos", disse o porta-voz do Exército

 This picture taken from Israel's southern border with the Gaza Strip shows Israeli army vehicles driving along the border with the Palestinian territory on April 16, 2024, amid the ongoing conflict between Israel and the militant group Hamas. (Photo by Menahem KAHANA / AFP)
       -  (crédito:  AFP)
This picture taken from Israel's southern border with the Gaza Strip shows Israeli army vehicles driving along the border with the Palestinian territory on April 16, 2024, amid the ongoing conflict between Israel and the militant group Hamas. (Photo by Menahem KAHANA / AFP) - (crédito: AFP)
postado em 16/04/2024 11:38

O Exército israelense disse, nesta terça-feira (16), que o Irã não sairá "ileso" do ataque sem precedentes ao território israelense no sábado. 

"Não podemos ficar de braços cruzados diante de tal agressão, o Irã não escapará ileso", disse o porta-voz do Exército, Daniel Hagari, durante uma visita organizada pela imprensa a uma base no sul de Israel. 

"Disparar 110 mísseis diretamente contra Israel não ficará impune. Responderemos no momento, local e maneira que determinarmos", acrescentou. 

O Exército israelense mostrou a um grupo de jornalistas um dos mísseis interceptados durante o ataque iraniano e recuperado no mar Morto. 

"A única intenção deles era matar e destruir vidas israelenses e Israel", disse outro porta-voz do Exército, Peter Lerner.

"Se [os mísseis e drones] não tivessem sido interceptados, a magnitude [dos danos] teria sido imensa", acrescentou. 

Hagari, por sua vez, disse que enquanto o mundo falava sobre a "ameaça nuclear do Irã", Teerã estava "construindo uma ameaça convencional, com a intenção de criar um anel de fogo em torno de Israel". 

O Irã lançou um ataque sem precedentes contra Israel na noite de sábado, em resposta ao bombardeio ao seu consulado em Damasco, capital síria, em 1º de abril, que atribuiu a Israel.

Israel alegou ter interceptado, com a ajuda dos Estados Unidos e de outros países aliados como França, Reino Unido, Jordânia e Arábia Saudita, quase todos os 350 drones e mísseis lançados pela República Islâmica contra o seu território.

smk-gab/mby/tp/avl-sag/mb/aa

Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Ícone do whatsapp
Ícone do telegram

Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br