O Hamas alertou nesta segunda-feira, 8, que a expansão das operações militares de Israel na Cidade de Gaza e o deslocamento de milhares de residentes poderiam ter "repercussões desastrosas" nas negociações que visam um cessar-fogo e a libertação de reféns israelenses.
O grupo militante disse num comunicado que o seu principal líder político, Ismail Haniyeh, alertou os mediadores sobre o "colapso" das negociações, dizendo que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o exército do país assumiriam "total responsabilidade".
A declaração foi feita dias depois de os dois lados parecerem ter reduzido as lacunas nas negociações de longa data que visam interromper os combates nove meses após o início da guerra em Gaza. Esperava-se que as negociações sobre um cessar-fogo fossem retomadas esta semana. O Hamas quer um acordo que garanta a saída total das tropas israelenses de Gaza e que a guerra termine.
Israel diz que não pode parar a guerra antes que o grupo militante palestino seja eliminado. O governo pós-guerra e o controle da segurança do enclave também têm sido questões controversas.
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