O exército libanês declarou, neste sábado (25/1), que estava pronto para posicionar suas forças no sul do país e acusou Israel de "atrasar" sua retirada sob um acordo de cessar-fogo que entrou em vigor em 27 de novembro.
"Houve um atraso em vários estágios como resultado da procrastinação na retirada por parte do inimigo israelense", disse o exército em um comunicado, assinalando que estava "pronto para continuar sua mobilização assim que o inimigo israelense se retirar".
De acordo com os termos do acordo de cessar-fogo firmado entre Israel e o Hezbollah, o exército libanês deve posicionar suas tropas no sul do país junto às forças de paz da ONU, à medida que os militares israelenses se retiram em um período de 60 dias.
O Hezbollah deve retirar suas forças ao norte do rio Litani, a cerca de 30 quilômetros da fronteira libanesa-israelense, e desmantelar qualquer infraestrutura militar remanescente no sul.
O gabinete do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu anunciou na sexta-feira, contudo, que a retirada de suas tropas continuará além do prazo de 26 de janeiro estabelecido no acordo.
Saiba Mais
-
Economia Musk, MrBeast, dono da Oracle: quem vai comprar o TikTok?
-
Mundo Os hospitais psiquiátricos na China usados para silenciar quem critica o governo
-
Brasil As propostas para transformar radicalmente São Paulo que nunca saíram do papel
-
Diversão e Arte Paul McCartney: 'Não deixem a inteligência artificial roubar os artistas'
-
Mundo 'Trump mente sobre o Canal do Panamá. É preciso checar se amigos dele não têm interesses lá'
-
Mundo Trump muda nome do Golfo do México e de monte no Alasca: "legado americano"
