Palestinos formam 'corredor humano' no retorno a Gaza; veja fotos

Imagens mostram homens, mulheres e crianças caminhando, carregando malas ou empurrando carroças pela estrada costeira para o norte do território

Pessoas caminham ao longo da rua costeira al-Rashid de Gaza, em Nuseirat, em direção ao corredor Netzarim para cruzar para a parte norte da Faixa de Gaza em 27 de janeiro de 2025

BASHAR TALEB / AFP

Palestinos deslocados pela guerra começaram a retornar, nesta segunda-feira (27/1), para as casas no norte de Gaza depois que Israel e o Hamas assinaram acordo de cessar-fogo. Imagens da AFP mostram homens, mulheres e crianças caminhando, carregando malas ou empurrando carroças pela estrada costeira para o norte do território.

O deslocamento de milhares de palestinos formou um "corredor humano". Também foram registradas longas filas de veículos em Nuseirat, por causa da previsão da abertura da passagem para os automóveis.

"É uma sensação incrível voltar para casa, se é que ainda há uma, com sua família, teus entes queridos", disse o palestino Ibrahim Abu Hassera, entre a multidão. 

Israel reabriu o acesso ao norte de Gaza após fechar um acordo com o Hamas para a libertação de mais reféns.

Veja as fotos:

BASHAR TALEB / AFP -

BASHAR TALEB / AFP -

Eyad BABA / AFP -

BASHAR TALEB / AFP -

Bashar TALEB / AFP -

Bashar TALEB / AFP -

BASHAR TALEB / AFP -

BASHAR TALEB / AFP -

Veja o vídeo:

A guerra na Faixa de Gaza começou em 7 de outubro de 2023, após o ataque do Hamas a Israel que deixou 1.210 mortos do lado israelense, sendo a maioria civis. Segundo o Exército, um total de 251 pessoas foram sequestradas naquele dia. Delas, 87 seguem cativas e 34 morreram. A ofensiva israelense na Faixa de Gaza deixou pelo menos 47.306 mortos, sendo a maioria civis. 

A primeira fase do acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas deve durar seis semanas e permitirá a liberação de um total de 33 reféns israelenses e 1.900 prisioneiros palestinos. 

Além disso, nesta primeira fase está prevista a negociação das modalidades da segunda, que deve permitir a libertação dos últimos reféns, antes da última etapa, que deve iniciar o processo de reconstrução de Gaza e a devolução dos corpos dos reféns que morreram em cativeiro. 

Com informações da Agência France-Presse