O presidente Donald Trump assinou, nesta quarta-feira (5/2), uma ação executiva que proíbe mulheres trans de competirem nas modalidades esportivas femininas. A assinatura do decreto intitulado “Manter os homens fora dos esportes femininos” ocorreu durante evento na Casa Branca com a presença de atletas mulheres de diferentes idades, incluindo crianças.
“Sob a administração Trump, defenderemos a orgulhosa tradição das atletas mulheres e não permitiremos que homens agridam, machuquem ou enganem nossas mulheres e meninas”, declarou. O republicano ainda chamou os conceitos de identidade de gênero de “ideias lunáticas” e pontuou a implementação da medida de afastar pessoas transgêneros começou nas Forças Armadas.
Segundo o mandatário, a “esquerda radical travou uma campanha para apagar o conceito de sexo biológico e substituí-lo por uma ideologia trasgênero militante”.
O projeto foi um dos temas da campanha de Trump à presidência. Durante os Jogos Olímpicos de Paris, o então candidato foi um dos nomes a espalhar desinformação sobre a boxeadora argelina Imane Khelf. A lutadora, que conquistou o ouro na categoria, foi acusada de ser um homem competindo irregularmente na modalidade feminina.
Na época, o então candidato publicou notícias falsas sobre a lutadora e prometeu “manter os homens fora dos esportes femininos”. Embora tenha sofrido ataques transfóbicos, Imane é uma mulher cis e vem de um país onde a readequação de gênero é proibida.
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Gabriella Braz
RepórterJornalista pela UnB, piauiense residente no DF, escritora e entusiasta de temas relacionados à educação e meio ambiente. Tem passagens pelo EuEstudante, assessorias e pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC).