ESTADOS UNIDOS

Musk pede fim da agência humanitária dos EUA e chama grupo de 'organização criminosa'

Bilionário também sugeriu que a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid, na sigla em inglês) seja fechada

O bilionário Elon Musk sugeriu que a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid, na sigla em inglês) seja fechada. A organização tem um orçamento de 42,8 bilhões de dólares destinados a ajuda humanitária e assistência ao desenvolvimento em todo o mundo.

“Ficou evidente que não se trata de uma maçã com um verme dentro, o que temos é simplesmente um ninho de vermes. Temos que nos livrar de tudo, está além de qualquer conserto. Vamos fechá-la”, disse Musk, nesta segunda-feira (3/2).

À frente do Departamento de Eficiência Governamental (Doge), Musk recebeu do presidente Donald Trump a tarefa de reduzir os postos de trabalho no governo e o que considera como "gastos desnecessários". Um dos alvos dessa postura é Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional, a qual Musk chamou de "organização criminosa", em resposta a um vídeo no qual a agência é acusada de estar supostamente envolvida "em trabalhos sujos da CIA" e na "censura da internet".

Trump decidiu congelar as ajudas de Washington a outros países por três meses. Alguns relatórios indicam que o republicano deseja incorporar a Usaid à estrutura do Departamento de Estado.

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Além disso, dois altos funcionários de segurança da Usaid foram demitidos após impedirem a equipe do Departamento de Eficiência Governamental de acessar documentos sigilosos.

O que é a Usaid?

A Usaid é responsável pelo envio de ajuda humanitária dos Estados Unidos para outros países. A organização foi criada em 1961 pelo presidente John F. Kennedy por meio da Lei de Assistência Estrangeira.

DOMINIQUE FAGET / AFP -
Roberto SCHMIDT / AFP -
ASHRAF SHAZLY / AFP -

Entre as principais ações, a agência financia projetos para fornecer assistência a regiões atingidas pela fome no Sudão, distribuir livros didáticos para crianças em idade escolar deslocadas na Ucrânia e treinar profissionais de saúde em Ruanda.

Com informações da AFP*

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