Oriente Médio

Bombardeios de Israel matam 52 em Gaza

Pelo menos, 52 pessoas morreram devido aos bombardeios israelenses

Pelo menos 52 pessoas morreram em bombardeios israelenses na Faixa de Gaza, enquanto o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu continuar com sua "missão" para trazer de volta os reféns mantidos em cativeiro pelo Hamas, "os vivos e os mortos". A expectativa era de que Israel lançaria, nas próximas horas, um ataque sem precedentes. Enquanto a ofensiva israelense no território palestino se intensifica, uma fonte do Hamas, no poder em Gaza, disse que o movimento islamista aceitou uma nova proposta de trégua do enviado dos EUA, Steve Witkoff, mas ele negou a informação, segundo seu porta-voz.

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A Defesa Civil de Gaza reportou que ao menos 33 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas no bombardeio israelense desta segunda contra a escola Fami Aljerjawi, na Cidade de Gaza. O Ministério da Saúde, sob controle do grupo terrorista Hamas, afirma que 53.977 palestinos morreram em 600 dias de guerra. As Forças de Defesa de Israel (IDF) sustentam que a escola destruída ontem abrigava "terroristas que se encontravam em um complexo de comando e controle do Hamas e da Jihad Islâmica". "Os terroristas usaram esse complexo para planejar e reunir informações, com o objetivo de levar a cabo atentados contra civis israelenses e forças do Exército na área", explicaram. 

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Farah Nasser, uma deslocada originária de Beit Hanun, disse ter acordado com o bombardeio e descobriu com horror o "cheiro da morte, de queimado, enxofre e sangue". No hospital de Al Ahli, um grupo de mulheres chorava a morte dos parentes, enrolados em mortalhas brancas. Em Jabaliya, no norte da Faixa, 19 pessoas morreram em um bombardeio israelense que atingiu uma residência familiar.

O Exército israelense informou, ainda, que detectou três projéteis lançados de Gaza, incluindo um que foi interceptado, ontem, quando Israel comemorava o Dia de Jerusalém — a "reunificação" da cidade após a ocupação da parte leste da Cidade Santa, em 1967.

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Israel retomou a ofensiva em Gaza em meados de março, após romper uma trégua de quase dois meses. Em 17 de maio, o Exército intensificou suas operações, com o objetivo declarado de aniquilar o Hamas e libertar os reféns que permanecem em cativeiro. "Se não conseguirmos hoje, conseguiremos amanhã, e se não for amanhã, então (será) depois de amanhã. Não nos rendemos (...) Temos a intenção de trazer todos de volta, os vivos e os mortos", disse Netanyahu.

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