
Na viagem em comemoração a um ano de casamento, realizada nas Ilhas Turcas e Caicos, Brian Tarrence, de 51 anos, desapareceu na madrugada da última quarta-feira (25/7). O nova-iorquino foi visto em imagens de segurança deixando o apartamento alugado em Grace Bay e caminhando ao centro da cidade, segundo o investigador particular Carl DeFazio ao News 12 Westchester.
Contratado pela família de Tarrence, o investigador alegou que, antes do desaparecimento, não foi encontrado nada de incomum. “Antes do momento em que ele saiu daquela casa, ele parecia bem”, disse DeFazio. “Eles fizeram um passeio de barco e foram jantar, como qualquer outra família faria quando está aqui.”
O casal desembarcou nas ilhas no dia 22 de junho e planejava permanecer até o domingo (19/6). Todavia, a esposa de Tarrence acordou sozinha no Airbnb. "Nós o filmamos, e ele anda pela cidade, e então basicamente desaparece, e não ouvimos mais nada dele desde então", afirmou DeFazio — ex-policial, fuzileiro naval e investigador desde 1990 — à Fox News.
Embora o motivo da saída noturna não tenha sido descoberto ainda, sabe-se que Tarrence deixou a hospedagem vestindo camisa, short e tênis. Ele levou o celular e carteira para a área descrita pelo especialista como “muito segura”. Agora, o investigador trabalha para obter o registro de atividade telefônica do desaparecido, um processo lento.
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A polícia do Território Ultramarino Britânico declarou Tarrence como desaparecido e utiliza todos os recursos à disposição na busca pelo nova-iorquino — como o uso de drones para escanear a área e revisar imagens de câmeras de segurança. DeFazio acrescentou estar "muito orgulhoso da resposta das empresas locais e das pessoas em férias", muitas das quais ofereceram ajuda nas buscas.
Conforme o investigador, não existem motivos para acreditar se tratar de um crime, mas nenhuma possibilidade é descartada. “Até agora, não tivemos sucesso em nada, mas não estamos perdendo as esperanças. O que eu digo à família em casos como este: mantenham-se positivos até que tenham um motivo para não ser”, declarou.
“Ele é um cara inteligente. Não sabemos o que se passa na cabeça dele ou se ele fez isso sozinho ou se alguém o acolheu”, acrescentou DeFazio. A esposa do homem permanece na ilha para acompanhar o avanço das investigações.
Alerta de criminalidade
O Departamento de Estado dos EUA emitiu, em março, um alerta de cautela para os turistas que visitam as ilhas Turcas e Caicos. De acordo com dados da InSight Crime, a quantidade de roubos violentos no local aumentou em 143% em 2024; crimes com armas de fogo em 123%; e taxa de homicídios em 103,1% — a mais alta da América Latina e do Caribe.
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