Os Estados Unidos criticaram neste sábado (26) a libertação na França do militante libanês pró-palestino Georges Ibrahim Abdallah, que esteve mais de 40 anos encarcerado por cumplicidade no assassinato de dois diplomatas, um deles americano.
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Abdallah foi preso em 1984 e condenado à prisão perpétua em 1987 pelos assassinatos do adido militar americano Charles Robert Ray e do diplomata israelense Yacov Barsimantov em Paris.
No início deste mês, um tribunal de apelação francês ordenou sua liberação sob a condição de que deixasse o território francês e nunca mais voltasse. Na sexta-feira, ele saiu de uma prisão no sudoeste da França e depois chegou à sua cidade natal no Líbano.
"Os Estados Unidos se opõem à libertação e expulsão ao Líbano pelo governo francês do terrorista condenado Georges Ibrahim Abdallah", declarou a porta-voz do Departamento de Estado, Tammy Bruce, em um comunicado nas redes sociais.
"Sua libertação ameaça a segurança dos diplomatas americanos no exterior e representa uma grave injustiça para as vítimas e as famílias dos falecidos. Os Estados Unidos continuarão apoiando a busca pela justiça neste caso."
Embora Abdallah atendesse aos requisitos para ser libertado desde 1999, suas solicitações anteriores foram negadas, já que os Estados Unidos, parte civil no caso, se opuseram sistematicamente à sua saída da prisão.
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