O primeiro-ministro lituano, Gintautas Paluckas, anunciou nesta quinta-feira (31) a sua renúncia enquanto uma investigação sobre possíveis crimes financeiros relacionados às suas empresas está em andamento.
"Informei ao presidente há cerca de uma hora que tomei a decisão de renunciar às minhas funções como primeiro-ministro", disse Paluckas em um comunicado.
Ele acrescentou que também deixará o cargo de líder do Partido Social-Democrata.
"Apesar da minha decisão de deixar as minhas funções atuais, continuarei defendendo a minha honra e dignidade e aguardo as conclusões das investigações, que tenho certeza que distinguirão entre fatos e insinuações", afirmou.
Horas antes de sua renúncia, a mídia local informou que o Serviço de Investigação de Crimes Financeiros da Lituânia (FNTT) havia revistado os escritórios da Dankora, empresa de propriedade da cunhada de Paluckas.
A empresa utilizou fundos da UE para comprar sistemas de baterias da Garnis, empresa na qual Paluckas tem participação.
Jornalistas investigativos na Lituânia revelaram em maio que Garnis havia recebido um empréstimo estatal subsidiado quando já era primeiro-ministro.
Paluckas já havia sido condenado a uma multa por abuso de poder quando era chefe da administração municipal de Vilnius, de 2007 a 2009.
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