GUERRA EM GAZA

Grupo invade transmissão do Big Brother Israel para pedir fim dos ataques em Gaza

Movimento social israelense Standing Together classificou o governo de Netanyahu como "sanguinário" e acusa imprensa do país de omitir informações sobre o conflito

O movimento social israelense Standing Together invadiu o palco da transmissão do Big Brother Israel para protestar contra os ataques israelenses em Gaza. O protexto ocorreu na noite de domingo (10/8), mesmo dia da ofensiva de Israel direcionado a uma tenda de jornalistas. Vestindo camisas com a frase “saiam de Gaza”, os manifestantes ocuparam o local enquanto seguranças tentava tirá-los à força. 

“Enquanto, a apenas uma hora de viagem dos estúdios do 'Big Brother', os sequestrados são deixados para morrer e crianças estão morrendo de fome – a mídia não conta ao povo o que está acontecendo em Gaza, transmitindo aos cidadãos que tudo está normal”, diz publicação no Standing Together.

O movimento chamou o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu de “sanguinário” e afirmou que o primeiro-ministro abandonou os reféns e continua uma “campanha de destruição e fome em Gaza, em nome de um sonho messiânico de ocupação”. 

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“A uma hora e meia de carro da Casa do Big Brother, crianças morrem de fome, sequestrados são deixados no cativeiro para permitir a construção de assentamentos, e pessoas são mortas a tiros na fila por um saco de farinha para o qual caminharam sete quilômetros sob o calor”, diz outra postagem nas redes. 

Reprodução/Instagram @standing.together.movement -
Reprodução/Instagram @standing.together.movement -
Reprodução/Instagram @standing.together.movement -
Reprodução/Instagram @standing.together.movement -
Reprodução/Instagram @standing.together.movement -

Os posts chamam atenção ainda para os protestos feitos nas ruas de Israel que pedem o fim da guerra. “É preciso sair de Gaza, é preciso derrubar o governo da morte e seguir para a reconstrução”, diz.

Na noite de domingo, Israel realizou ataque direcionado a uma tenda de jornalistas do lado de fora do portão principal do hospital da Cidade de Gaza. A ação deixou sete mortos, incluindo cinco jornalistas da emissora Al Jazeera, do Catar. Sem provas, as Forças de Defesa de Israel acusou o jornalista Anas al-Sharif de atuar como líder de célula do Hamas. Al Jazeera nega.

https://www.correiobraziliense.com.br/webstories/2025/04/7121170-canal-do-correio-braziliense-no-whatsapp.html

 

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