INGLATERRA

Bebê perde parte da língua após ingerir soda cáustica por engano

Criança confundiu garrafa com mamadeira enquanto a mãe limpava o banheiro; pais fazem campanha para custear cirurgia

Um bebê perdeu parte da língua após ingerir soda cáustica por engano em Birmingham, na Inglaterra. O caso ocorreu em maio, quando Sam Anwar Alshameri tinha apenas 13 meses. Após dois meses na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), a criança se recupera em casa, mas não consegue se alimentar, falar e precisa passar por cirurgia para tratar os danos da queimadura no aparelho digestivo.

Para custear o tratamento, o pai, Nadeen Alshameri, 37 anos, criou uma campanha no GoFundMe. O objetivo é levar a criança em especialistas na Alemanha e na Turquia, já que até mesmo os médicos locais nunca trataram um caso com esse. 

O caso aconteceu dentro da casa dele e da esposa Mukhtara, 27 anos. Na ocasião, ela limpava o banheiro enquanto os quatro filhos, o mais velho com sete anos e o mais novo de oito meses, estavam na sala. Segundo o funcionário de armazém, o filho teria chegado sem que a mulher visse e bebido o produto, usado para desentupir ralos, pensando ser uma mamadeira. "Ele pegou a garrafa, pensando que era leite, e começou a beber. As torneiras estavam abertas (o que impossibilitou que ela o ouvisse) e não teve tempo de chegar até ele", conta. 

"Quando fomos ao hospital, o produto estava queimando suas vias aéreas e sua boca; ele não consegue falar agora", conta Nadeen. "Disseram-me que nunca tinham visto nada parecido. Precisaram encontrar o melhor médico, pois era a primeira vez que isso acontecia." 

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Segundo ele, o filho sofreu uma parada cardíaca e ficou inconsciente por três minutos, precisando ser reanimado pelos profissionais do Hospital Infantil de Birmingham. Sam sofreu fraturas na boca, lábios, língua e sistema respiratório. Os médicos precisaram colocar uma sonda pelo nariz da criança, aparelho agora substituído por um tubo diretamente no estômago, já que a abertura da boca dele é insuficiente. 

Sam está na lista de espera para uma cirurgia de emergência, mas não há data marcada ou consenso entre os profissionais de que o procedimento é o mais adequado. “Disseram que poderia ser na semana que vem, no mês que vem, e eu simplesmente não sei. Não posso esperar mais. Meu filho está doente”, finaliza.  

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