O número de mortos no incêndio mais grave ocorrido em Hong Kong em décadas subiu nesta quarta-feira (3) para 159, após a inspeção de todas as torres afetadas no complexo residencial, informou a polícia.
O incêndio da quarta-feira da semana passada no complexo Wang Fuk Court, no distrito norte de Tai Po, foi o mais letal em um edifício residencial no mundo desde 1980.
"Encontramos 159 corpos, dos quais 140 foram identificados de forma preliminar", afirmou o comissário de polícia Joe Chow em uma entrevista coletiva. Ele descreveu o balanço como um "compêndio provisório", após a conclusão das operações de busca no complexo.
Ele afirmou que o número pode ser revisado, porque os agentes encontraram "o que parecem ser ossos humanos" que exigem exames forenses.
Entre os falecidos estão pelo menos 91 mulheres e 49 homens. A vítima mais jovem é um bebê de um ano e a mais velha tinha 97 anos, acrescentou Chow.
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As autoridades afirmam que as chamas se propagaram rapidamente através das redes de plástico que cobriam os andaimes de bambu instalados para obras de reforma e que não cumpriam as normas de resistência ao fogo.
O governo de Hong Kong anunciou na terça-feira a criação de um "comitê independente", liderado por um juiz, para investigar as causas da tragédia. Quinze pessoas foram detidas e acusadas de homicídio culposo.
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