Governo

Heleno rebate acusações de Sara Winter e diz que encontro foi 'amistoso, educado e produtivo'

De acordo com a ativista, encontro com Heleno foi para proibi-la de 'gritar com a imprensa, de mandá-los embora'

Ana Mendonça*/Estado de Minas
postado em 05/10/2020 22:31
 (crédito: Agência Brasil/Reprodução e Redes Sociais/Reprodução)
(crédito: Agência Brasil/Reprodução e Redes Sociais/Reprodução)

O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, rebateu as acusações da militante extremista Sara Winter, que divulgou um vídeo reclamando de ser excluída pelo governo Bolsonaro. Segundo Heleno, o encontro com a ativista foi “amistoso, educado e produtivo.”

No vídeo, Sara afirma que sente “inveja do Toffoli”, que “pelo menos ganhou um abraço do Bolsonaro”. E que Heleno a “convocou ao Planalto” para proibi-la de “gritar com a imprensa, de mandá-los embora, de gritar ‘Globo lixo'”.

Segundo o ministro, o objetivo da reunião, que contou com a participação de outros membros do grupo “300 do Brasil”, liderados por ela, era “aconselhá-los a moderar suas posições e colaborar com a segurança de todos na porta do Alvorada” e não houve “qualquer tipo de discórdia, reprimenda ou ameaça”.

Entenda
Sara foi presa em 15 de junho, mas deixou a Penitenciária Feminina do Distrito Federal, conhecida como Colmeia, no dia 24 do mesmo mês. Apesar disso, ela ainda precisa usar tornozeleira eletrônica.

A extremista é investigada por ataques, praticados de forma continuada contra o ministro Alexandre de Moraes.

*Estagiária sob supervisão de Álvaro Duarte

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