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Líder do governo no Congresso acredita que Renda Cidadã será apresentada antes das eleições

Senador Eduardo Gomes elogia o colega Marcio Bittar, relator da proposta, que "está trabalhando intensamente" para apresentar o parecer. Parlamentar minimiza demora na entrega do texto

Ingrid Soares
postado em 07/10/2020 16:12
Eduardo Gomes disse que o governo Bolsonaro é o que tem o maior número de reformas aprovadas pelo Congresso -  (crédito: Waldemir Barreto/Agência Senado)
Eduardo Gomes disse que o governo Bolsonaro é o que tem o maior número de reformas aprovadas pelo Congresso - (crédito: Waldemir Barreto/Agência Senado)

O líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), comentou, nesta quarta-feira (7/10), sobre o Renda Cidadã, programa que o governo pretende tirar do papel como substituto do Bolsa Família, mas que tem esbarrado na falta de fonte de financiamento. Ele acredita que o relatório do senador Marcio Bittar deve ser apresentado antes das eleições. A declaração foi feita a jornalistas no Palácio do Planalto, antes do almoço com o presidente Jair Bolsonaro e com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), além de ministros do governo e outros parlamentares.

“Acredito que não (fique para depois das eleições), porque o relator do orçamento, que é o relator da medida, o senador Marcio Bittar, está trabalhando intensamente e em tema exclusivo, então, o esforço dele tem sido muito grande, a gente tem que ressaltar aqui”, frisou. “O trabalho que ele vem realizando de paciência, de capacidade de diálogo, então, a gente acredita na apresentação em breve.”

Sobre a demora na entrega do texto, Eduardo Gomes vê como um “começo muito bom”, por ter aberto o debate sobre a fonte de renda do programa. Ele justificou, ainda, que o governo Bolsonaro é o que possui o maior número de reformas aprovadas pelo Congresso. “Está demorando, mas os outros demoraram muito mais”, defendeu.

Já o vice-líder do governo no Congresso, senador Marcos Rogério (DEM-RO), apontou que “não faz diferença” se o Renda Cidadã for aprovado agora ou depois. “É um tema necessário, mas ele tem de ser colocado na mesa no momento certo e com a proposta adequada”, destacou.

A respeito de uma eventual inclusão de trechos do Orçamento de Guerra no Pacto Federativo, o senador ressaltou que ideias de todos os tipos são bem-vindas, desde que respeitem o teto de gastos e que não haja aumento de impostos.

“É época de falar em tudo, em todos os sentidos, desde que a gente obedeça a máxima que foi decidida entre as lideranças, de maneira unânime: não aumentar a carga tributária e não mexer no teto de gastos. É como a música do Tim Maia, o resto, vale”, emendou.

 

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