O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender o voto impresso na tarde deste domingo (29/11). O chefe do Executivo caracterizou como uma necessidade a mudança. A declaração ocorreu no Rio de Janeiro, após o presidente ter registrado seu voto para o segundo turno. Segundo ele, o tema será pauta do governo no próximo ano.
"O que eu espero do sistema eleitoral brasileiro?Que nós possamos ter em 2022 um sistema seguro que possa dar garantia ao eleitor. A questão do voto impresso é uma necessidade, está na boca do povo, as reclamações são demais. Não adianta bater no peito e falar que é segura, não tem como comprovar. Estamos vendo o trabalho dos hackers aí. Tenho conversado com varias lideranças do Congresso e nós devemos no decorrer do ano que vem partir para isso. A decisão é do Executivo e do poder Legislativo a busca pelo voto impresso", apontou.
Também hoje, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho número "03" do presidente voltou a criticar o voto pelas urnas eletrônicas. "Não se engane com fake news de pessoas que não desejam uma eleição mais transparente. Com o voto impresso não se leva nenhum comprovante para casa mostrando em quem você votou, ainda há como se auditar a eleição e apuração segue rápida", escreveu.
Não se engane com fake news de pessoas que não desejam uma eleição mais transparente.
— Eduardo Bolsonaro???????? (@BolsonaroSP) November 29, 2020
Com o voto impresso não se leva nenhum comprovante para casa mostrando em quem você votou, ainda há como se auditar a eleição e apuração segue rápida.
Veja como funciona através da imagem. pic.twitter.com/IO1OSRVpcT
No último dia 20, Bolsonaro afirmou que "o voto impresso deve ser uma realidade em 2022. O Parlamento, como sempre, vai atender a vontade popular”, escreveu nas redes sociais.
“Nós devemos ter um sistema eleitoral onde você possa aferir e auditar o seu voto. E o que tá aí não é possível ser aferido. Então eu, por exemplo, não confio nesse sistema eleitoral. Alguns falam que eu fui eleito nesse sistema. Fui eleito porque tive muito voto. Fui roubado demais. Ninguém reclamou quando foi votar no 13 e tinha problema, mas reclamou muita gente quando foi votar no 17, tá ok?”, alegou.
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