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Bolsonaro sobre eleições no Congresso: "Escolheram bons candidatos"

Aliados do presidente chegaram aos postos de comando no Legislativo. Ontem, o deputado Arthur Lira (PP-AL), líder do Centrão, foi eleito presidente da Câmara com 302 votos. No Senado, o escolhido foi Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

Ingrid Soares
postado em 02/02/2021 10:38 / atualizado em 08/08/2023 11:17
O presidente Jair Bolsonaro durante solenidade de Ação de Graças, no Palácio do Planalto. -  (crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
O presidente Jair Bolsonaro durante solenidade de Ação de Graças, no Palácio do Planalto. - (crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro comentou nesta terça-feira (2/02) a vitória de seus candidatos na Câmara e no Senado. A apoiadores, na saída do Palácio da Alvorada, o chefe do Executivo afirmou que os parlamentares fizeram boas escolhas. "Os parlamentares, no meu entender, escolheram bons candidatos. Hoje continua. Eu apenas fiquei na torcida", apontou.

Ontem, o deputado Arthur Lira (PP-AL), líder do Centrão, foi eleito, à Presidência da Câmara com 302 votos. Ele fez um discurso conciliador, defendendo a necessidade da vacina e de um consenso na elaboração de uma pauta emergencial em meio à pandemia. Mas, no primeiro ato como chefe da Casa Legislativa, já começou com medidas extremas: cancelou a eleição da Mesa Diretoria e anulou a formação do bloco do principal rival, Baleia Rossi (MDB-SP), sob o argumento de que o registro do grupo foi feito fora do prazo embora tenha sido aceito pelo então presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

No Senado, o eleito foi Rodrigo Pacheco (DEM-MG) derrotando a candidata independente Simone Tebet (MDB-MS). Ele venceu a disputa em primeiro turno, com um total de 57 votos — bem acima do mínimo de 41, que equivale à metade mais um dos 81 senadores. Tebet recebeu 21 votos. Além de favorecer a tramitação de projetos de interesse do Executivo, a eleição de Pacheco deve reforçar a blindagem de Bolsonaro no Congresso, no momento em que já passam de 60 os pedidos de impeachment contra ele — a maioria relacionada a sua atuação na pandemia.

Aliança pelo Brasil

O presidente voltou a afirmar ainda que decidirá até março se continuará com o Aliança pelo Brasil ou se escolherá uma sigla já existente. "Não sei se a gente vai conseguir formar o partido. Em março a gente tem que decidir. Vamos continuar fazendo. Se eu deixar para formar até o final do ano, daí não vai dar tempo. O pessoal quer disputar", apontou.

 


 

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