Política

Tomás, filho de 15 anos de Bruno Covas, é consolado em velório do pai

Tomás Covas, de 15 anos, acompanhou a batalha do pai contra o câncer nos últimos anos

Correio Braziliense
postado em 16/05/2021 15:34 / atualizado em 16/05/2021 15:51
 (crédito: Reprodução/Rede social)
(crédito: Reprodução/Rede social)

O filho de 15 anos de Bruno Covas, Tomás, foi consolado por familiares durante o velório do prefeito de São Paulo neste domingo (16/5). Covas morreu por volta das 8h da manhã, no Hospital Sírio-Libanês, vítima de complicações de um câncer no trato intestinal.

Sobre o caixão estavam as bandeiras do Brasil e de São Paulo. Tomás recebeu o abraço de Gustavo Pires, assessor especial de Covas e amigo pessoal dele, e de João Doria (PSDB), governador de São Paulo. O garoto usava a camiseta dos Tucanáticos, da ala jovem do PSDB. O velório de Covas durou pouco mais de uma hora e foi restrito, à pedido da família, para evitar aglomerações. 

Velório de Bruno Covas, prefeito de São Paulo
Velório de Bruno Covas, prefeito de São Paulo (foto: Reprodução)

Após a cerimônia, a urna com o corpo do político seguiu em cortejo em caminhão aberto do Corpo de Bombeiros. Emocionado, Tomás ajudou a carregar o caixão até o carro.

Covas morreu aos 41 anos. Ele lutava desde novembro de 2019 contra um câncer que, inicialmente, atingiu o trato digestivo. Nas últimas semanas, exames detectaram novos tumores no fígado, na estrutura da bacia e na coluna vertebral.

Luta contra o câncer

Na sexta-feira (14/5), os médicos informaram que o quadro de saúde de Covas era irreversível. Familiares acompanharam os últimos dias do prefeito no hospital. O câncer do político começou na cárdia (a transição entre o fígado e o esôfago), sofreu metástase e se espalhou por outras partes do corpo. Ele chegou a exercer o segundo mandato, ao ser reeleito no ano passado.

Covas descobriu o câncer em outubro de 2019. À época, ele fazia exames para investigar o surgimento de uma trombose, mas os procedimentos apontaram a existência de três tumores — um no fígado, um na cárdia e outro nos gânglios linfáticos. Os médicos atacaram a doença com os tratamentos de imunoterapia e quimioterapia, e dois dos três ferimentos chegaram a desaparecer.

Em fevereiro deste ano, a equipe médica de Covas identificou um novo tumor no fígado, e o prefeito retornou à quimioterapia. Entretanto, ao longo dessa nova etapa do tratamento, a doença se mostrou mais agressiva, se espalhando para outros pontos do fígado e alguns ossos do político. Foi constatado que o prefeito tem cinco tumores no fígado, um na estrutura da bacia e outro na coluna vertebral.

No início deste mês, Covas foi internado para realizar exames de sangue, de imagem e endoscópico, com o objetivo de prosseguir com o tratamento quimioterápico e imunoterápico contra o câncer. Durante o procedimento, foi constatada uma hemorragia no estômago, e ele teve de ser intubado para conter o sangramento.

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação