CASO LÁZARO

'É igual a buscar leão na selva', diz Mourão sobre caçada a Lázaro

A polícia entrou nesta sexta-feira (18/6) no 10º dia de buscas ao criminoso. Ontem, ao comentar sobre o fugitivo, Bolsonaro aproveitou para defender o porte de armas e disse não dormir sem uma ao lado

O vice-presidente Hamilton Mourão comentou nesta sexta-feira (18/6) o caso do serial killer Lázaro Barbosa Sousa, 32 anos, principal suspeito de assassinar uma família, em Ceilândia Norte. O general comparou as buscas ao criminoso à uma caça de leão na selva.

“A polícia tem tropa especializada, principalmente na área em que ele está, de mato cerrado, não é simples você achar uma pessoa. Uma área larga, você tem que isolar. Primeiro, se faz um cerco longo, depois você vai dividindo por quadrante e vai vasculhando até achar o cara. É igual a buscar leão na selva, vai batendo mato, operação demorada”, explicou o general.

Ontem, ao comentar sobre o fugitivo, o presidente Jair Bolsonaro aproveitou para defender o porte de armas e disse não dormir sem uma ao lado. 

"Tem um maníaco na região do DF e de Goiás cometendo barbaridade, matando gente, estuprando... Esse elemento tentou entrar numa chácara e foi repelido porque o cara tinha uma calibre 12 lá dentro.
Os bandidos estão armados, você não tem paz nem dentro de casa. Eu não consigo dormir, apesar de uma segurança enorme aqui no Alvorada, sem ter uma arma do meu lado", apontou Bolsonaro, emendando que  "arma não mata; quem mata é o elemento que está atrás dela".

A polícia entra, hoje, no 10º dia de buscas. No entanto, a procura seguia sem resultados até o início da madrugada. Na quinta-feira (17), dois habitantes de Girassol, povoado de Cocalzinho (GO), disseram ter visto o fugitivo. À tarde, houve troca de tiros entre o acusado e policiais militares.

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