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Covid nos EUA: Alô, Ministro "Queirozga", use o dedo do meio que passa

Não desejo mal nem tampouco bem para este senhor. Não estou nem aí, se irá recuperar-se rapidamente ou se passará dias agonizando em um ventilador mecânico, afirma Ricardo Kertzman

Correio Braziliense
postado em 23/09/2021 21:45 / atualizado em 23/09/2021 21:57
 (crédito: Walterson Rosa/MS)
(crédito: Walterson Rosa/MS)

Quer dizer que testou positivo para a covid-19 o idoso descontrolado que, insano, mostrou os dedos médios das mãos, fazendo corar de vergonha seus cabelos brancos e de decepção quem ainda o respeitava, para uma meia dúzia de brasucas que manifestavam contra o governo, ofendendo não só estes brasileiros, mas todos os que sofreram e perderam alguém nessa maldita pandemia?

Que coisa, né? E isso após espalhar perdigotos pestilentos por todos os lados, claro, porque antes do resultado positivo, inebriado com tanto amor e amizade — mais falsos e fugazes que pum em elevador — que vem recebendo do patrão Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, o novo Pazuello (de estetoscópio) ‘foi para a galera’ com o mito e se aglomerou como nunca, curtindo os minutos da fama infame conquistada , junto aos bolsonaristas de NY.

Não desejo mal nem tampouco bem para este senhor. Não estou nem aí, se irá recuperar-se rapidamente ou se passará dias agonizando em um ventilador mecânico. Também não me importo com sua vida ou uma possível passagem para o quinto dos infernos. Só me interesso pelo que ele faz e, principalmente, pelo que não faz como novo ministro-capacho de Bolsonaro. Por mim, como vive dizendo seu ídolo e mestre, se morrer, morreu . Tanto faz, como tanto fez.

Até porque, esse ‘Queirozga’ não merece melhor sorte — e mais consideração — que os mais de 600 mil mortos anônimos por covid-19, que, com sua política frouxa e leniente com o vírus, contribuiu de alguma maneira para ajudar a ocorrer. Aliás, em sinal do meu mais profundo e sincero sentimento de revolta, registro aqui que lhe envio, em pensamento, meus dois dedos do meio das mãos, em riste, como a lhe dizer: "Foda-se, ministro!".

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