REPERCUSSÃO

Tabloides britânicos criticam encontro de Boris Johnson e Bolsonaro

Jornais ironizaram o fato de o presidente brasileiro ter "balançado o dedo" a Boris ao confirmar uma negativa de ter recebido a vacina contra a covid-19

O encontro do Primeiro-Ministro britânico Boris Johnson com o presidente brasileiro Jair Bolsonaro, nesta segunda-feira (20/9) — durante uma reunião que antecedeu a abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas — em Nova York, nos Estados Unidos, foi motivo de críticas nos principais tabloides ingleses. Um dos destaques nos jornais foi o fato de Bolsonaro ter “balançado o dedo” a Boris durante a confirmação de uma negativa do recebimento de vacina contra a covid-19.

O portal Daily Mail — que inclusive se encaixa no prisma de centro-direita na política britânica — lembrou que Boris “implorou” para Bolsonaro receber a AstraZeneca, mas recebeu como resposta um “ainda não” balançado o dedo. O portal ainda fez um breve histórico de falas negacionistas de Bolsonaro, como o episódio em que o presidente brasileiro insinua que a vacina da Pfizer vai “transformar pessoas em jacaré”.

Reprodução/Daily Mail - Daily Mail

Já o The Mirror, pontuou que Boris afirmou estar “encantado” por ter conhecido Bolsonaro e ironiza: “o presidente brasileiro já disse ‘ser incapaz de amar um filho gay’ e que já descreveu uma parlamentar como ‘não digna’ de ser estuprada”. O jornal também pontuou que Boris estava “frustado” por não conseguir emplacar uma pauta sobre as mudanças climáticas, enquanto Bolsonaro é um "cético das mudanças climáticas”.

Reprodução/Mirror - The Mirror

O The Guardian fez críticas mais fortes ao próprio Boris, que disse ao presidente brasileiro que “a vacina é ótima enquanto não usa máscara”. Um dos mais tradicionais jornais britânicos também pontua que Bolsonaro é o único presidente do G20 que afirma não ter tomado a vacina. O The Guardian lembra também que primeiro-ministro britânico afirmou a Bolsonaro que tinha planos de visitar o Brasil, mas que a explosão da pandemia o forçou a mudar de planos.

Reprodução/Telegraph - The Telegraph

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