Eleições 2022

Pré-candidato do Novo diz que terceira via deve ter apenas um nome em 2022

"Todos nós que estamos disputando esse espaço temos perfeita consciência e espírito público de que é preciso ter uma única candidatura da terceira via em 2022", disse o presidenciável, Luiz Felipe D'Ávila, em entrevista ao programa C.B. Poder desta terça-feira.

Bernardo Lima*
postado em 19/10/2021 18:05 / atualizado em 19/10/2021 18:14
 (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
(crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

Segundo o cientista político e filantropo Luiz Felipe D'Avila, pré-candidato ao Planalto pelo partido Novo, a terceira via deve ter apenas um representante nas eleições presidenciais de 2022. “O que vamos fazer como candidatos, tanto eu quanto (Eduardo) Leite, (João) Doria, (Luiz Henrique) Mandetta e outros, é ver quem é capaz de ter um discurso político que conquiste a maioria do eleitorado”, afirmou.

Em entrevista ao programa CB.Poder — parceria entre o Correio e a TV Brasília — desta terça-feira (19/10), D'Avila disse ser importante, também, que os candidatos da terceira via entrem em campanha, para testar a popularidade do nome que sairá mais forte em 2022. “Portanto, é hora, sim, do centro apresentar seus nomes, para que a gente possa descobrir qual é o candidato que vai ganhar mais confiança do eleitorado, o que certamente será mostrado pelas pesquisas de opinião”, disse.

Para o pré-candidato, as reformas econômicas de teor liberal devem ser a principal proposta de campanha do Novo, para que, segundo ele, o país possa prosperar. “O pensamento do Partido Novo é: vamos avançar com a agenda liberal na economia, porque se não houver crescimento econômico, não haverá emprego e renda. Sem isso não há como resolver os problemas sociais do país”, atestou.

Ainda segundo o cientista político, a pauta está abandonada no país há muitos anos. “O Brasil vem postergando essa agenda há mais de três décadas. Continuamos apostando na velha forma do corporativismo, clientelismo e patrimonialismo. Não importa se o governo é de direita ou esquerda, essas três forças são quem, na verdade, dita a política pública no Brasil”. 

Confira também a versão em podcast:

*Estagiário sob supervisão de

 

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