FAKE NEWS

Moraes afirma que responsáveis por fake news em 2022 serão cassados e presos

No TSE, ministro fez duras críticas ao uso de disparos em massa de mensagens e disse que Judiciário não pode fechar os olhos para gabinete do ódio; confira o vídeo

Luana Patriolino
postado em 28/10/2021 12:08 / atualizado em 28/10/2021 14:44
 (crédito: rosineiCoutinho/SCO/STF)
(crédito: rosineiCoutinho/SCO/STF)

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Alexandre de Moraes afirmou, nesta quinta-feira (28/10) que “se houver repetição do que houve em 2018, terá cassação e prisão”. A declaração foi um recado ao presidente Jair Bolsonaro, dado durante pronunciamento no julgamento da cassação da chapa formada pelo mandatário e o vice, Hamilton Mourão. Por unanimidade, a Corte arquivou as ações que pedem a impugnação dos vencedores do pleito de 2018, por conta de disparo de mensagens em massa.

Moraes é relator do inquérito das fake news no Supremo Tribunal Federal (STF) e será o presidente do TSE nas eleições do ano que vem. "Irão para a cadeia por atentar contra as eleições e a democracia", avisou.

O magistrado votou contra a cassação de Bolsonaro-Mourão, mas fez duras críticas ao chefe do Executivo, além de afirmar que a Justiça Eleitoral "não será pega de surpresa" em 2022. “Podemos absolver por falta de provas, mas sabemos o que ocorreu e o que vem ocorrendo. Essas milícias digitais continuam se preparando para disseminar o ódio, a conspiração, o medo, para influenciar as eleições; para destruir a democracia. E não é só no Brasil”, completou.

"Não podemos criar um precedente: Olha tudo o que foi feito, vamos passar o pano. Porque essas milícias digitais continuam se preparando para disseminar o ódio", destacou.

Confira o vídeo:

Absolvição

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) arquivou as ações da cassação da chapa vencedora das eleições de 2018, formada pelo presidente Jair Bolsonaro e o vice, Hamilton Mourão. A Corte retomou nesta quinta-feira o julgamento que apurava se os vencedores do pleito das últimas eleições cometeram abuso do poder econômico por conta de disparos em mensagens em massa. O placar foi unânime: os sete ministros do TSE votaram contra as ações.

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