BAHIA

Renan Calheiros diz que Bolsonaro 'vagabundeia de jet ski e recusa ajuda'

A declaração do relator da CPI da covid ocorre após o governo federal ter recusado ajuda humanitária da Argentina em meio aos desastres causados pelas chuvas na Bahia. O presidente também manteve o recesso em Santa Catarina e tem sido cobrado por não ter visitado os locais vitimados pelos temporais

Ingrid Soares
postado em 30/12/2021 15:18
 (crédito: EVARISTO SA)
(crédito: EVARISTO SA)

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) afirmou, nesta quinta-feira (30/12), por meio das redes sociais que o presidente Jair Bolsonaro (PL) é "medíocre", "um ser humano desprezível" e o "último degrau da escória". A declaração do relator da recém-extinta Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19 ocorreu após o governo federal ter recusado ajuda humanitária vinda da Argentina em meio aos desastres causados pelas chuvas na Bahia. O presidente também manteve o roteiro de férias em Santa Catarina e tem sido cobrado por não ter visitado os locais vitimados pelos temporais.

“Bolsonaro é um presidente medíocre, um político deplorável e um ser humano desprezível. Desdenhou das quase 620 mil morte na pandemia, vagabundeia de jet ski diante das enchentes na Bahia e recusa ajuda humanitária. Último degrau da escória".

Na quarta-feira (29/12), o presidente que chegou em Santa Catarina no dia 27 acompanhado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro e da filha, Laura, disse esperar "não ter de retornar antes".

O chefe do Executivo está hospedado no Forte Marechal Luz, em São Francisco do Sul. Entre as atividades praticadas, o presidente andou de moto aquática, cortou o cabelo, apostou uma "fezinha" na Mega-Sena e jantou em uma pizzaria. Ele passará o fim de ano no local.

Hoje, o presidente visitou o parque temático Beto Carrero World. O chefe do Executivo chegou por volta das 11h e assistiu a uma apresentação do Hot Wheels Epic Show!. 

Mais cedo, por meio das redes sociais, Bolsonaro justificou a recusa da ajuda humanitária da Argentina à Bahia. Ele relatou que a ajuda 'não era necessária', rebateu que o trabalho oferecido já estava sendo feito pelas Forças Armadas e pela Defesa Civil, "mas que (a ajuda) poderá ser acionada oportunamente, em caso de agravamento das condições". 

Na quarta, o Ministério das Relações Exteriores dispensou o envio de ajuda humanitária por parte do governo da Argentina às vítimas das enchentes na Bahia, segundo informou, em nota, o governo baiano.

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