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De máscara, Bolsonaro e Michelle comparecem à posse de Mendonça

Durante a solenidade, chefe do Executivo se sentou ao lado do presidente do STF, Luiz Fux. Já Mendonça foi acompanhado da esposa e dos filhos. Por conta da covid-19, ritos de cumprimento ao empossado foram cancelados Ao assinar a posse, uma das canetas oferecidas a ele falhou. Mendonça riu, nervoso, emendando que "acontece" e, em seguida, lhe foi oferecida uma segunda caneta.

O presidente Jair Bolsonaro participou nesta quinta-feira (16/12) da solenidade de posse de seu segundo indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, como ministro da Corte. Ele ocupará a cadeira de Marco Aurélio Mello, que se aposentou ao completar 75 anos. Usando máscara, o chefe do Executivo chegou acompanhado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, que também usava o equipamento. Durante o evento, Bolsonaro se sentou ao lado do presidente do STF, Luiz Fux.

Ainda estiveram presentea na posse o vice-presidente, Hamilton Mourão (PRTB), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Já Mendonça foi acompanhado da esposa e dos filhos. Por conta da covid-19, os ritos de cumprimento ao empossado foram cancelados. Houve a execução do Hino Nacional, seguido do juramento do ex-AGU.

Ao assinar a posse, uma das canetas oferecidas a ele falhou. Mendonça riu, nervoso, emendando que "acontece"; em seguida, lhe foi oferecida uma segunda caneta.

Ontem, o presidente comentou sobre a posse e disse que "não iria pedir nada" para o ex-AGU, mas que ele deverá cumprir as pautas conservadoras do perfil dele.

Bolsonaro emendou que "currículo vale", mas que para ser indicado ao cargo é preciso "tomar tubaína" com ele. Também na data, disse que, com Mendonça na Corte, o governo não terá "sobressaltos".

"Indicamos a segunda pessoa para o STF. Pode ter certeza: não vou pedir nada para ele. Tudo que vi ao longo de três anos no André Mendonça, ele vai cumprir no Supremo. Pautas conservadoras, econômicas, entre outras. Não vamos ter sobressaltos com ele lá. Indicação de quem? Pressionado por quem? E o que eu digo: Currículo, vale? Vale. Mas para ser indicado para lá tem que tomar tubaína comigo, tem que olhar para ele em campo e ele sabe o que tem que fazer. Se não, não dá certo".

O presidente disse ainda, na quarta-feira, que, caso reeleito em 2022, terá 40% dos ministros a favor das ideias dele no Supremo. Em 2023, duas vagas serão abertas na Corte.

Bolsonaro enviou somente ontem o teste RT-PCR negativo exigido para que pudesse adentrar no prédio do Supremo Tribunal Federal (STF). A exigência para acompanhar a posse de Mendonça é necessária uma vez que não se vacinou contra a covid-19.

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