Eleições 2022

Cidadania pode formar federação partidária com PSDB ou Podemos

Pré-candidato do Cidadania, Alessandro Vieira (SE) coordena negociação com legendas de João Doria e de Sergio Moro e afirma que parceria exige "ajuste coerente de programa comum"

Raphael Felice
postado em 27/01/2022 18:28 / atualizado em 27/01/2022 18:28
 (crédito: Roque de Sá / Agencia Senado)
(crédito: Roque de Sá / Agencia Senado)

O senador Alessandro Vieira, pré-candidato à Presidência pelo Cidadania, publicou em seu Twitter nesta quinta-feira (27/1) a possibilidade de o partido formar federações com o PSDB, de João Doria, e o Podemos, de Sergio Moro. Segundo o parlamentar de Sergipe, uma aliança com qualquer uma das siglas precisaria de "ajustes coerentes" para avançar.

"A possibilidade de federação, seja com PSDB ou Podemos, exige ajuste coerente de programa comum e garantia de mecanismos justos e transparentes de atuação conjunta durante 4 anos, em especial para definição de candidaturas e formação de chapas em todas as esferas, sem imposições", publicou.

senador, que alcançou maior visibilidade por sua atuação na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19, é responsável por coordenar um comitê do Cidadania para firmar alianças partidárias para as eleições em outubro deste ano.

Contra a polarização

Segundo Vieira, o partido quer fortalecer uma das candidaturas da terceira via para furar a polarização Lula-Bolsonaro, e acertar apoio com partido que demonstrar as ‘melhores ideias e projeto de país’. Apesar de pré-candidato, o senador afirma que sua presença como vice em uma eventual federação com Podemos ou PSDB não é considerada determinante para fechar acordo.

"As conversas com Podemos e PSDB estão em andamento. Os contatos são feitos entre os presidentes do partido e os pré-candidatos. O Cidadania quer buscar um caminho que fortaleça a terceira via, mas que mantenha valores que são essenciais para nosso partido, como fortalecer a educação e o combate à corrupção. Nós precisamos de boas ideias no programa de governo e, respeitando esses valores, a gente deve se aproximar de um acordo", disse. "A minha presença na chapa é o menos importante", concluiu.

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