Funcionalismo

Por reajuste salarial, servidores marcam paralisação para quinta-feira (27)

Integrantes da elite do funcionalismo público e do chamado carreirão anunciam paralisação em conjunto com direito à plenária nacional para coordenar movimentos. Greve geral pode começar no dia 9 de março

Em protesto por reajuste salarial, servidores públicos federais realizam uma paralisação nesta quinta-feira (27/1). As categorias vão aproveitar o ato para realizar uma plenária nacional virtual, às 10h, entre integrantes do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasef) —  que representa grupo de servidores como o carreirão e do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas do Estado (Fonacate), a chamada elite do funcionalismo.

O objetivo da reunião é unificar procedimentos de Fonasef e Fonacate nos próximos dois meses. Caso as negociações com o governo não avancem, uma greve geral pode ser iniciada a partir do dia 9 de março. Até o momento, lideranças sindicais relatam ter solicitado sem sucesso va realização de audiência com a Casa Civil, o Congresso e com o Supremo Tribunal Federal (STF). No dia 18 de janeiro, o ofício foi protocolado junto ao Ministério da Economia, mas sem respostas, os servidores buscam outras vias de diálogo.

O documento assinado pelos representantes da Fonacate, Rudinei Marques, e da Fonasef, Carlos David de Carvalho Lobão, pede a realização de uma audiência no dia 2 de fevereiro para tratar do reajuste salarial de 19,99% — abaixo das perdas inflacionárias de quase 28% acumuladas de 2017 até este ano.

"Caso não haja reajuste, o Bolsonaro será o único presidente da República, em 20 anos, a não dar reposição linear ao funcionalismo. Estamos pedindo recomposição parcial (19,99%) das perdas inflacionárias, sequer estamos pedindo a recomposição integral, que seriam quase 28% de reajuste", disse o presidente do Fonacate, Rudinei Marques.

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