Eleições 2022

'Carta aos cristãos': Moro se posiciona contra aborto e sexualização precoce

Esses foram alguns dos 14 compromissos indicados na 'Carta de Princípios para os Cristãos' divulgada pelo pré-candidato à presidência no evento realizado em Fortaleza

Maria Eduarda Cardim
postado em 07/02/2022 21:30 / atualizado em 07/02/2022 21:30
O evento foi realizado em Fortaleza, nesta segunda-feira (7/2) -  (crédito: Sérgio Dutti/Divulgação)
O evento foi realizado em Fortaleza, nesta segunda-feira (7/2) - (crédito: Sérgio Dutti/Divulgação)

O ex-juiz e pré-candidato do Podemos à Presidência, Sergio Moro, participou nesta segunda-feira (7/2) do lançamento da 'Carta de Princípios para os Cristãos', na qual se posicionou contra o aborto e defendeu a valorização da autonomia da instituição familiar e a imunidade tributária de organizações religiosas. Esses foram alguns dos 14 compromissos indicados no documento divulgado por Moro no evento realizado em Fortaleza. 

"Elencamos princípios, verdadeiros compromissos com os quais sempre pautaremos a nossa conduta junto à comunidade cristã do Brasil", diz o documento. Entre os temas abordados estão o aborto, a sexualização precoce de crianças, tráfico de drogas, ressocialização de presos e outros. 

"Defenderemos a não ampliação da legislação em relação ao aborto e faremos a defesa da preservação da vida humana em todas as suas manifestações, conforme lei brasileira em vigor", diz um dos pontos. O outro aponta a valorização da "autonomia da instituição familiar".

"Respeitaremos as preferências afetivas e sexuais de cada indivíduo e a preservação dos direitos de cada um dos seus membros. O Estado deve evitar ao máximo invadir a esfera da liberdade privada, assim como deve preservar as crianças e adolescentes da sexualização precoce", completa. 

Em outro ponto, Moro diz que preservará a pluralidade política e incentivará "o combate à discriminação, ao preconceito e ao discurso de incentivo ao ódio e à violência, ainda que simbólica, seja em virtude da religião, raça, orientação sexual ou ideologia". 

"Valorizaremos as Liberdades Civis Fundamentais e, particularmente, a Liberdade de Expressão, respeitando a opinião discordante, e a Liberdade Religiosa e de Culto de forma ampla, nas mais diversas esferas de manifestações legítimas", indicou na carta. 

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