Eleições

Além de WhatsApp, Facebook e Instagram terão canal de denúncias de fake news

Tribunal Superior Eleitoral (TSE) firmou acordos com oito plataformas digitais para combater a disseminação de notícias falsas durante as eleições de 2022

Luana Patriolino
postado em 15/02/2022 18:29 / atualizado em 15/02/2022 18:30
 (crédito:  KIRILL KUDRYAVTSEV)
(crédito: KIRILL KUDRYAVTSEV)

Pela primeira vez, o Facebook e o Instagram terão um canal de denúncias dedicado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para combater a disseminação de notícias falsas nas redes sociais. Cada notificação recebida será analisada pela Meta, proprietária dos aplicativos. Se o conteúdo reportado violar as políticas das plataformas, será removido imediatamente.

Essa é uma das ações previstas em Memorando de Entendimentos firmado por Facebook e Instagram com o TSE, como parte dos esforços de combate à desinformação para garantir a integridade do processo eleitoral brasileiro deste ano. O funcionamento do canal ainda será definido pelos envolvidos.

Ao Correio, a responsável pelas políticas públicas do Instagram na América Latina, Natália Paiva, afirmou que as plataformas estão colaborando com o TSE. “Há anos trabalhamos em colaboração com o TSE e lançamos diversas iniciativas específicas para o público brasileiro”, destacou. “O tribunal reportará diretamente à Meta, operadora dos aplicativos Facebook e Instagram, postagens que possam estar violando as regras das plataformas”, ressaltou.

“Não permitimos em nossos aplicativos conteúdos que possam interferir na eleição, como, por exemplo, santinhos digitais com o número incorreto do candidato e materiais que indiquem a data errada da votação”, disse Paiva.

Parceria

Nesta terça-feira (15/2), o TSE e as principais redes sociais e plataformas digitais firmaram uma parceria para frear as fake news. O WhatsApp também terá um canal de denúncias contra disparos em massa — feitas por meio de um formulário que é centralizado pela Corte.

Segundo o aplicativo, o banimento de canais e contas será baseado, "exclusivamente, na violação dos termos e políticas do WhatsApp sobre disparos em massa e serviços de mensagens automáticas".

A estratégia para combater a divulgação de notícias falsas foi firmada por Twitter, TikTok, Facebook, WhatsApp, Google, Instagram, YouTube e Kwai. O TSE ainda tenta uma negociação com o LinkedIn.

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