Guerra

Bolsonaro: 39 pessoas saídas de Kiev chegam na embaixada do Brasil na Romênia

Sem ainda se posicionar explicitamente sobre os ataques da Rússia à Ucrânia, o presidente informou por meio das redes sociais que o país "aguarda interessados a manifestação em retornarem para o Brasil". Duas aeronaves KC- 390 da FAB foram disponibilizadas

Ingrid Soares
postado em 27/02/2022 16:16 / atualizado em 27/02/2022 16:49
 (crédito: Reprodução / Facebook)
(crédito: Reprodução / Facebook)

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, por meio das redes sociais, neste domingo (27/02), que 39 pessoas, entre elas 37 brasileiros que deixaram Kiev, chegaram "bem" à embaixada do Brasil na Romênia. Segundo o chefe do Executivo, o país "aguarda interessados a manifestação em retornarem para o Brasil". Duas aeronaves KC- 390 da FAB foram disponibilizadas.

Bolsonaro informou também que a Embaixada estabeleceu um posto avançado na fronteira com a Moldova, entre Kiev e Romênia para recepcionar os brasileiros que por ventura "cheguem desgarrados por aquela região fronteiriça".

Ele apontou ainda que jogadores do Shaktar Donestky e familiares receberam apoio integral da UEFA, que custeou transporte rodoviário e hospedagem em Bucareste.

"Um grupo de 39 pessoas (37 brasileiros e 2 uruguaios), que partiu de Kiev chegou à embaixada do Brasil na Romênia. Estão todos bem de saúde e em segurança; Do grupo, os jogadores do Shaktar Donestky e seus familiares, receberam apoio integral da UEFA, que custeou transporte rodoviário e hospedagem em Bucareste. A Embaixada estabeleceu um posto avançado na fronteira com a Moldova (caminho entre Kiev e Romênia) para recepcionar os brasileiros que por ventura cheguem desgarrados por aquela região fronteiriça. Aguardamos dos interessados a manifestação em retornarem para o Brasil, onde já disponibilizamos duas aeronaves KC- 390 da FAB", escreveu.

No sábado (26/2), o presidente anunciou que a embaixada brasileira em Kiev embarcou cerca de 40 pessoas de trem para a cidade ucraniana de Chernivtsi, próxima à fronteira com a Romênia.

Sem ainda se posicionar explicitamente sobre os ataques da Rússia à Ucrânia, o Brasil não assinou, na última sexta-feira (25/2), uma declaração da Organização dos Estados Americanos (OEA) condenando a guerra.

Também no sábado, Bolsonaro disse que "a posição do Brasil está clara" e culpou a imprensa por "ruídos".

"A posição do Brasil em defesa da soberania, da autodeterminação e da integridade territorial dos Estados sempre foi clara e está sendo comunicada através dos canais adequados para isso, como o Conselho de Segurança da ONU, e por meio de pronunciamentos oficiais", disse o presidente pelo Twitter. Novamente, ele não condenou a Rússia e sequer citou o nome do país na rede social. 

Neste domingo, na praia com apoiadores, Bolsonaro disse que participará às 18h de uma coletiva com a imprensa para "falar de questões internas e externas".

 

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