Escassez

Após reunião com Petrobras, Tebet defende aprovação de PL que reduz preço dos combustíveis

Encontro com diretoria da estatal ocorreu nesta sexta (4/3) para debater alta no preço de combustíveis e escassez de fertilizantes devido à guerra

Victor Correia
postado em 04/03/2022 16:25 / atualizado em 04/03/2022 16:25
 (crédito: Petrobras/Divulgação)
(crédito: Petrobras/Divulgação)

A senadora e pré-candidata à Presidência da República Simone Tebet (MDB-MS) reuniu-se nesta sexta (4/3) com a diretoria da Petrobras para discutir a alta nos preços de combustíveis e a escassez de fertilizantes causada pela guerra.

Em coletiva dada após o encontro, Tebet defendeu a aprovação do PL 1.472/21, que dispõe sobre diretrizes de preços para combustíveis, institui imposto de exportação sobre o petróleo bruto e a criação de um Fundo de Estabilização dos preços. O projeto é de autoria do senador Rogério Carvalho (PT-SE), com relatoria do senador Jean Paul Prates (PT-RN).

Segundo a parlamentar, “não é o ideal subsidiar energia fóssil, mas é extremamente necessário, mais que urgente com o barril custando US$ 110”. Ela disse ainda que saiu tranquila do encontro por acreditar que a Petrobras vai participar do processo de aprovação do projeto, que tem “capacidade para diminuir em R$ 1, R$ 1,20, segundo o relator, o litro do diesel”.

Fertilizantes nacionais

De acordo com a senadora, também foi discutida a compra da fábrica de fertilizantes UFN-III localizada no município de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, pelo grupo russo Acron. Tebet criticou a compra durante a coletiva, citando que a empresa russa não produzirá fertilizantes, mas, sim, “vai misturar o fertilizante, que vamos ter que comprar de fora, para se transformar em fertilizantes nitrogenados”.

“Agora é a hora de a Petrobras dar a dimensão da significância dela para o país”, disse a senadora. “Agora é a hora de ela vir e dizer ao povo brasileiro que não vai entregar uma fábrica quase pronta, com custo baixíssimo para terminar, para uma empresa russa que não vai resolver o problema de fertilizantes do Brasil. Entregar uma riqueza que é nossa para uma empresa na qual não temos segurança é inaceitável e inadmissível.”

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