ELEIÇÕES 2022

Tesoureiro do PSDB critica tentativa de invalidar prévia: ‘Ilegal’

Cesar Gontijo afirmou que nome de João Doria não será tirado de disputa presidencial

Luana Patriolino
postado em 02/04/2022 17:39 / atualizado em 02/04/2022 17:39
Segundo Gontijo, nem mesmo a convenção do PSDB teria poder para derrubar o resultado da escolha interna -  (crédito:  Carlos Vieira/CB)
Segundo Gontijo, nem mesmo a convenção do PSDB teria poder para derrubar o resultado da escolha interna - (crédito: Carlos Vieira/CB)

O tesoureiro nacional do PSDB, Cesar Gontijo, divulgou uma nota, neste sábado (2/4), criticando o movimento de alguns integrantes da legenda para invalidar o resultado das prévias que definiram João Doria como o candidato do partido à Presidência da República. O tucano chamou a tentativa de “ilegal”, “descabida”, “mal intencionada” e “fantasiosa”.

“A prévia não indica, ela elege. E uma vez eleito, o pré-candidato está referendado pelo partido com o voto da maioria da militância. Não há nada, absolutamente nada, que se sobreponha a essa decisão, ela é soberana. Qualquer ideia contrária a isso é fantasiosa, descabida, mal intencionada e acima de tudo, é ilegal, nula, pois o Estatuto do PSDB determina que, uma vez eleito, o candidato detém o mandato para representar o partido”, disse.

Segundo Gontijo, nem mesmo a convenção do PSDB teria poder para derrubar o resultado da escolha interna. “Que fique claro que não existe nenhuma esfera do partido que possa alterar essa eleição. Os líderes que conduzem o processo eleitoral, ao lado do candidato eleito, são o Presidente Bruno Araújo, o Secretário Geral Beto Pereira, eu, Cesar Gontijo, como Tesoureiro Nacional, e os dois líderes de bancada do PSDB no Congresso Nacional, Izalci Lucas (Senado) e Adolfo Viana (Câmara)”, destacou.

Especulações sobre a candidatura de Eduardo Leite

O posicionamento veio após uma especulação de que a cúpula tucana deu aval para o ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite fazer alianças para uma possível indicação de seu nome em uma chapa para disputar o Planalto.

A ala contrária à indicação de Doria também alega que, ao firmar uma federação com o Cidadania, o jogo no PSDB estaria automaticamente zerado — e que a escolha do candidato passaria a ser conjunta com o partido aliado. Gontijo refuta.

“A proposta da Federação possui uma gestão colegiada formada por 14 tucanos e seis membros do Cidadania. A Federação foi oficializada quando já havia sido feita a escolha de João Doria presidente e sua consolidação demonstra o aval irrestrito dos parceiros do Cidadania à decisão já tomada e a proposta de construção de uma terceira via”, frisou.

“Assim, o ex-governador Eduardo Leite é livre para pleitear qualquer outro cargo, mas o de presidenciável, por decisão do PSDB e da Federação, já está ocupado e não está aberto a este tipo de especulação”, ressaltou.

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