São Paulo

PM interrompe Via-Sacra para pedir documento ao padre Júlio Lancellotti

Conhecido por sua defesa dos direitos humanos, o padre Júlio Lancelloti usou as redes sociais para denunciar o que considerou ataque à liberdade religiosa na Sexta-Feira Santa

Michelle Portela
postado em 16/04/2022 21:07 / atualizado em 17/04/2022 00:04
 (crédito: Reprodução/Instagram/@padrejulio.lancellotti/@vi_angelo)
(crédito: Reprodução/Instagram/@padrejulio.lancellotti/@vi_angelo)

Conhecido por sua defesa dos direitos humanos, o padre Júlio Lancelloti usou as redes sociais para denunciar o considerou um ataque à liberdade religiosa, ocorrido na última sexta-feira (15/4). De acordo com o religioso, em plena Sexta-Feira Santa, data católica na qual se lembra a Paixão de Jesus Cristo, policiais militares interromperam a realização da Via-Sacra no centro de São Paulo e exigiram documentos de identificação aos participantes. 

O tema foi motivo de manifestação entre os parlamentares de esquerda. A deputada federal Sâmia Bonfim (PSol) defendeu a liberdade religiosa. 

O deputado federal petista Carlos Zarattinni seguiu a mesma linha. 

Na postagem compartilhada pelo Instagram, o padre Júlio escreveu, em tom crítico: "PM quer saber o que é Via-Sacra do povo de rua!":

A PM de São Paulo se manifestou por meio de nota: "A Polícia Militar acompanhou manifestação realizada nesta sexta-feira (15) que se deslocaram pelas principais vias do centro até à Secretaria da Segurança Pública (SSP) e posteriormente à Catedral da Sé, onde era realizado um teatro ao ar livre comemorativo a Semana Santa, seguido da celebração de uma missa. O ato reivindicatório por justiça e moradia aos cidadãos em situação de rua transcorreu de forma pacífica e não houve interdição das vias. Após o evento, os participantes se dispersaram."


Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação