Porto Alegre

Após 'ataque' de barata, programador recebeu comentários homofóbicos

Programador viralizou com vídeo em bar no Rio Grande do Sul, mas sofreu diversos ataques homofóbicos

Correio Braziliense
postado em 16/04/2022 15:55
 (crédito: Twitter/ reprodução )
(crédito: Twitter/ reprodução )

O programador Bruno Stracke, de 31 anos, desabafou após sofrer diversos ataques homofóbicos depois que um vídeo dele viralizou. Na gravação, Bruno foi alvo de uma barata em um bar em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. 

No vídeo, Bruno balança o braço e se levanta da cadeira para que o inseto caia. Uma amiga então mostra que a barata ainda estava na camisa dele. Ele se agita e o inseto então cai. 

Pelas redes sociais, Bruno relatou que, após o vídeo fazer sucesso, recebeu vários comentários homofóbicos, entre eles alguns falando que ele "mancharia" a profissão. "Por que eu estaria torrando o filme da categoria de programadores? Programadores não podem sair e tomar cerveja? Não podem ter aversão à baratas? Não podem ser gays?", questionou. "Ser gay, ter uma reação 'afetada', ter vida social não me fazem menos programador, não me fazem menos competente. E não, eu não me borro de medo do Javascript. Eu MANJO de javascript", continuou. 

Bruno ainda se disse surpreso que,em pleno 2022, ainda existam pessoas que atacam os outros por causa da sexualidade alheia. "Eu vivo em uma bolha tão mente aberta e legal que quando me deparo com comentários homofóbicos eu fico verdadeiramente perplexo porque, convenhamos, homofobia é suuuuper ultrapassado. Me parece algo rudimentar assim", afirmou. 

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