Eleições

Em Maringá, Bolsonaro participa de motociata nesta quarta-feira (11)

Mais cedo, nesta quarta-feira (11/5), Bolsonaro defendeu que o custo de vida no Brasil, apesar da alta da inflação, foi um dos que "menos subiu"

Ingrid Soares
postado em 11/05/2022 16:48
Motociata em São Paulo, em abril, custou R$ 1 milhão aos cofres públicos -  (crédito:  FILIPE ARAUJO/AFP)
Motociata em São Paulo, em abril, custou R$ 1 milhão aos cofres públicos - (crédito: FILIPE ARAUJO/AFP)

Na chegada ao aeroporto de Maringá, o presidente Jair Bolsonaro (PL) cumprimentou apoiadores com aperto de mãos e tirou selfies. O chefe do Executivo cumpre agenda na cidade, onde visitará a 48ª Edição da Expoingá. Para chegar ao local, seguiu em motociata pelas ruas onde dirigiu por volta de 10 minutos, desta vez, usando capacete. O presidente deixa a cidade no final da tarde e retorna ainda hoje a Brasília, por volta das 20h.

Bolsonaro defendeu, mais cedo, em Brasília, que o custo de vida no Brasil, apesar da alta da inflação, foi um dos que “menos subiu”. Para embasar a afirmação, o chefe do Executivo disse ter conversado com brasileiros que moram fora do país e questionou ainda uma apoiadora, que disse ter morado no Canadá, a respeito dos preços praticados no país. Ele alegou que o preço da picanha no Brasil está metade do preço praticado no Canadá.

"Nosso lado"

No último dia 7, o presidente esteve na 23ª Feira Nacional da Soja, no Rio Grande do Sul, onde, sem capacete, participou de uma motociata e parou para tirar fotos com apoiadores.

Na ocasião, disse que seu governo "fica muito feliz quando cidadãos de bem compram armas", fez afagos ao agronegócio, ao criticar o Movimento Sem-Terra (MST), e alegou que as titulações entregues em sua gestão "trazem as pessoas humildes do campo que outrora integravam o MST para o nosso lado".

Também negou que haja corrupção em seu governo e disse que "acusam, mas nada provam". Na data, ainda voltou a criticar a Petrobras e disse que o "Brasil não aguenta mais um reajuste".

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