Escândalo MEC

Bolsonaro diz que CPI do MEC quer discutir assunto enterrado: "Oportunistas"

Segundo o chefe do Executivo, a comissão caracteriza uma "mar de oportunidades para oportunistas fazerem campanha" contra o governo

Ingrid Soares
postado em 29/06/2022 19:23 / atualizado em 29/06/2022 19:29
Segundo o chefe do Executivo, a comissão caracteriza uma
Segundo o chefe do Executivo, a comissão caracteriza uma "mar de oportunidades para oportunistas fazerem campanha" contra o governo - (crédito: Reprodução: YouTube)

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quarta-feira (29/06) que a possível abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Ministério da Educação discutirá “um assunto que parece estar enterrado”. Durante participação no Diálogo da Indústria com os Pré-Candidatos à Presidência da República para as eleições 2022, organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o chefe do Executivo ainda falou que a comissão caracteriza uma “mar de oportunidades para oportunistas fazerem campanha” contra o governo.


“Olha uma CPI quase saindo aí de um assunto que parece estar enterrado. Parece. Mas, quando se abre uma CPI, abre-se um mar de oportunidades para oportunistas fazerem campanha contra a gente”, disse.

O requerimento para a criação do colegiado foi protocolado, na terça-feira (28/6), pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). No contra-ataque, a base governista busca convencer colegas a retirarem a assinatura do documento e pretende recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para cobrar do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que priorize a instalação de outras CPIs que aguardam na fila.

O objetivo da comissão seria investigar os escândalos de corrupção no Ministério da Educação. Na quarta-feira (22/6), o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro foi preso pela Polícia Federal, suspeito de crime de corrupção passiva, prevaricação e advocacia administrativa. Ele comandaria um esquema de distribuição de verbas do ministério em parceria com os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, também presos. Os três foram liberados no dia seguinte,  por decisão judicial.

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