Eleições 2022

Tuitaço pró-Temer como candidato está marcado para o próximo domingo

Diante do impasse sobre a decisão de aprovar o nome de Simone Tebet (MDB-MS) em convenção do partido, uma ala emedebista tem mobilizado apoio em torno do nome do ex-presidente para enfrentar a polarização

Tainá Andrade
postado em 22/07/2022 17:45 / atualizado em 22/07/2022 17:45
 (crédito: Evaristo Sá/AFP)
(crédito: Evaristo Sá/AFP)

Uma articulação está sendo formada por ex-ministros de Michel Temer, nos grupos de Whatsapp, na última semana, para mobilizar os partidários a tornar o ex-presidente o candidato às eleições majoritárias deste ano pelo MDB, no lugar de Simone Tebet (MDB-MS). Os defensores querem que a mudança de nomes ocorra na convenção do partido, marcada para a quarta da semana que vem (27/7).

A ideia dos integrantes dos grupos, inclusive, é realizar no próximo domingo (24), um tuitaço com #VoltaTemer para somar mais apoios. Toda a organização tem sido realizada nos grupos digitais, a movimentação tem sido tão intensa, que a capacidade máxima — de 256 membros — foi atingida algumas vezes e mais grupos têm sido criados para acomodar todos os “ativistas”.

A movimentação é encabeçado pelos ex-deputados Carlos Marun (MDB-MS), Eliseu Padilha (MDB-RS) e Antonio Imbassahy (PSDB-BA) — que estava na campanha do pré-candidato João Doria (PSDB-SP). Eles acreditam que Temer é forte para fazer frente à polarização formada nestas eleições, entre Lula (PT) e Bolsonaro (PL).

A ação é mais um indício do racha dentro do partido, o qual conta com um grupo de caciques que também defendem o apoio a Lula já no 1º turno e outro que está com Bolsonaro. Temer, inclusive, esteve em reunião na última terça-feira (19), com 11 caciques que pedem o adiamento da convenção para 5 de agosto e que seja presencial

A possibilidade de Temer ser candidato é antiga, mas foi abandonada pelo próprio ex-presidente logo no início das especulações. Para Osmar Terra (MDB-RS), que apoia o atual presidente, diante das opções não se deve “trabalhar com hipóteses”, ainda mais porque o próprio Michel Temer “não estimula isso”.

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