Saúde

Bolsonaro discute assistência médica e hospitalar no Brasil com CFM

Bolsonaro é acompanhado de parlamentares e do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em evento para tratar de pontos fundamentais para a saúde no país

Ingrid Soares
postado em 27/07/2022 12:06
 (crédito: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)
(crédito: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro (PL) participa, na manhã desta quarta-feira (27/7), de uma reunião na sede do Conselho Federal de Medicina (CFM) em Brasília com lideranças médicas para discutir temas relacionados à assistência médica e hospitalar no Brasil.

Acompanhado do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga e integrantes da Frente Parlamentar da Medicina (FPMed), como o deputado Hiran Gonçalves (PP-AM), presidente do grupo, e o senador Marcos Rogério (PL-RO), Bolsonaro se encontrará com o presidente do Conselho, José Hiran da Silva Gallo, e demais conselheiros federais de medicina. Também participam do encontro representantes dos conselhos regionais de medicina (CRMs) e de outras entidades nacionais da categoria.

Entre as pautas abordadas, informou o CFM em nota, "estão pontos considerados fundamentais para a melhoria das condições do atendimento da população do país, em especial da parcela que depende exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS)".

"Para a superação desse objetivo, o CFM defende pontos como a valorização do trabalho médico por meio de políticas públicas específicas, o reforço da infraestrutura de atendimento em hospitais e postos de saúde; e o aumento da participação do Estado nos investimentos em saúde. Além disso, o Conselho Federal de Medicina considera necessário qualificar o processo de formação de futuros médicos”, apontou.

Piso dos enfermeiros

Ontem (27/7), Bolsonaro se reuniu com o ministro da Economia, Paulo Guedes; o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga e o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, no Palácio do Planalto para discutir a sanção do piso da enfermagem. A proposta define os valores de R$ 4.750 para os enfermeiros, R$ 3.325 para técnicos de enfermagem, e R$ 2.375 para auxiliares de enfermagem e parteiras. O projeto foi encaminhado para Bolsonaro no último dia 15 de julho, que tem até 4 de agosto para sancionar ou vetar o projeto.

No último dia 15, em Juiz de Fora, o presidente acenou que deverá sancionar. “A gente vai ter 15 dias para decidir a questão do piso com orientação do Queiroga, a ideia é sancionar. Vamos fazer o que for melhor da nossa parte”, afirmou na ocasião.

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