Eleições 2022

Pros decide apoiar Lula, mas Pablo Marçal rejeita aliança e diz ser ato ilegal

PT anunciou nesta quarta-feira (3/8) acordo para o Pros apoiar a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a presidente da República.

Isabel Dourado*
postado em 03/08/2022 15:38 / atualizado em 03/08/2022 15:41
 (crédito:  Minervino Júnior/CB)
(crédito: Minervino Júnior/CB)

O PT anunciou nesta quarta-feira (3/8) acordo para o Pros apoiar a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a presidente da República. Contudo, Pablo Marçal, pré-candidato da sigla ao Planalto, contesta o acordo. O anúncio foi feito durante uma reunião do partido.

A convenção do Pros confirmou Marçal como candidato no último domingo (31/7). Em seguida, o STJ devolveu o comando da sigla a Eurípedes Júnior. Caso a vontade de Eurípedes prevaleça, Marçal não será candidato e o partido estará na coligação de Lula.

Marçal avisou que vai questionar judicialmente a decisão. Ele argumentou em nota que, legalmente, Eurípedes não tem poder de "mudar o resultado de uma convenção partidária realizada dentro do prazo legal".

Leia na íntegra a nota de Pablo Marçal

“Sobre a notícia veiculada a partir de uma nota do PT de que a direção temporária do PROS, encarnada na figura do presidente afastado por corrupção e malversação de verbas do Fundo Partidário, Euripedes Júnior, temos a informar que legalmente ele não tem esse poder de mudar o resultado de uma convenção realizada dentro do prazo legal, pois precisaria dispor dos 10 dias para convocação e como assumiu dia 1 de agosto e o prazo final das convenções é 5 de agosto, mesmo que se mantivesse no cargo, o que é improvável, não teria o amparo legal para mudar os rumos de uma convenção.”

*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro

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