ELEIÇÕES

Eleições de 2022 têm recorde de candidatas mulheres; elas são 33% do total

Número é recorde em comparação às últimas três eleições, apesar de a quantidade de homens continuar a somar cerca de dois terços de todas as candidaturas, com 66,69%

Isadora Albernaz*
postado em 16/08/2022 20:17
 (crédito:  Ed Alves/CB)
(crédito: Ed Alves/CB)

O número de mulheres que tiveram suas candidaturas registradas junto à Justiça Eleitoral em 2022 é de 9.415, o que representa 33,28% do total de políticos elegíveis. Um recorde em comparação às últimas três eleições, apesar de a quantidade de homens continuar a somar cerca de dois terços de todas as candidaturas, com 66,69%.

Em comparação às eleições de 2018, as porcentagens oscilaram pouco. Nas últimas eleições gerais, o número de candidatas mulheres foi 9.204 (31,65%), contra mais de 19 mil homens, que eram 68,35% dos concorrentes ao pleito. Já em 2014, 8.123 eram mulheres (31,05%) e 18.038 (68,95%), homens.

Além disso, 34 candidatos declararam nome social nestas eleições. Em 2018, quando o recurso foi novidade nas eleições, 29 políticos solicitaram a medida. O nome social é aquele pelo qual as pessoas transgênero, travestis e transexuais preferem ser identificadas.

Campanha eleitoral começou

A campanha eleitoral de 2022 teve início nesta terça-feira (16/8). Dados atualizados nesta tarde pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) indicam que um total de 28.288 pedidos de registros de candidatura foram feitos e 28.094 já estão cadastradas; 159 foram consideradas aptas; e 35, inaptas. O prazo para que os partidos políticos, federações e coligações partidárias solicitassem o registro junto à Justiça Eleitoral para as eleições de 2022 encerrou-se na segunda-feira (15/8).

Pela primeira vez na história das eleições brasileiras, candidatos negros são maioria no pleito. Eles representam 49,57% dos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para concorrer a diferentes cargos. Além disso, 34 candidatos declararam nome social - aquele pelo qual as pessoas transgênero, travestis e transexuais preferem ser identificadas. A maioria dos candidatos tem entre 45 e 49 anos e 55% chegaram a concluir o ensino superior.

*Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer

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