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Em agenda no Amazonas, Lula defende protagonismo dos povos originários

Durante campanha no estado, o petista falou sobre preservação do meio ambiente e da Amazônia

Correio Braziliense
postado em 31/08/2022 18:55
 (crédito: Reprodução/YouTube)
(crédito: Reprodução/YouTube)

Em campanha pelo Amazonas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discursou em defesa da preservação do meio ambiente. Acompanhado pela equipe de campanha — como o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) — e de apoiadores no local, o petista conversou com a imprensa por cerca de 15 minutos.

Lula defendeu que os povos originários participem mais das decisões. “Nós vamos colocar no programa uma coisa muito séria na questão ambiental, eu estou convencido que é preciso que se abra espaço para que os povos originários decidam um pouco sobre sua própria vida, que decidam como evitar o garimpo ilegal”, disse. O petista também afirmou que irá extinguir o Orçamento Secreto. “No lugar vou tentar criar um orçamento participativo nesse país. Eu acho que hoje, com a Revolução Digital, a gente pode criar uma forma da sociedade participar. É preciso criar a ideia de que o país não é de quem ganha as eleições. O país é do povo brasileiro.”

Ao mesmo tempo, o ex-presidente argumentou que a floresta não precisa ser algo intocável. “Ninguém de nós quer transformar a Amazônia em um santuário da humanidade, uma coisa intocável. O que nós queremos é tirar proveito da riqueza, da biodiversidade, para que a gente possa gerar melhores condições de vida para os povos que moram nas florestas. Será preciso que a gente se coloque de acordo com os outros governos da América do Sul, para que a gente, claro, sem abrir mão da soberania, convide os cientistas do mundo inteiro a participar da exploração de um mundo mega diverso e tão pouco conhecido por todos nós ainda”, defendeu.

Ministério dos Povos Originários

Lula voltou a falar, ainda, sobre a criação de um Ministério dos Povos Originários, para garantir maior participação e representatividade. “Se tudo der certo nesse processo eleitoral a gente vai criar o Ministério dos Povos Originários, para que a gente possa permitir que aqueles que estavam aqui antes de nós possam ter a responsabilidade maior de cuidar da preservação do nosso ecossistema, dos nossos biomas e, sobretudo, da preservação da nossa Amazônia”, disse.

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