Pesquisa Quaest

Lula no JN tem alcance de 15 milhões, enquanto Bolsonaro marcou 9 milhões

Menções ao ex-presidente Lula, durante a sabatina, foram 48% positivas e 52% negativas. No caso de Bolsonaro, 65% foram mensagens negativas

A Quaest Pesquisa realizou a medição de pessoas que foram impactadas com postagens durante as entrevistas dos candidatos ao Palácio do Planalto ao Jornal Nacional. Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve a melhor média de alcance, segundo o instituto, que apontou alcance de 15 milhões. Em seguida, vem a sabatina com Jair Bolsonaro (PL) com 9 milhões; e Ciro Gomes (PDT), com 2 milhões, vem por último.

Os três momentos em que o petista se saiu melhor, segundo os dados, foi quando discorreu sobre as medidas anti-corrupção adotadas no seu governo e defendeu que qualquer um pode ser investigado. Seguido da defesa de sua aliança com Geraldo Alckmin (PSB), ex-adversário político do petista, e, por fim, quando defendeu que a política não seja lugar de ódio.

Os pontos mais baixos foram quando ele não respondeu sobre se irá respeitar a lista tríplice, quando chamou o atual presidente de "bobo da corte" e quando apontou que a solução para o "orçamento secreto" é estabelecer um diálogo com os deputados.

Reprodução/Rede Globo - Na entrevista, o presidenciável chamou Bolsonaro de genocida e usou frases como "roubalheira do Lula e do PT"
TV Globo/Reprodução - Bolsonaro justifica declaração sobre virar jacaré por tomar vacina de COVID-19
Reprodução - Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi entrevistado pelo Jornal Nacional. Ministro das Comunicações, Fábio Faria (PP-PI) se revoltou e disse que entrevista foi a "facada de 2022"

As menções ao ex-presidente Lula, durante a sabatina, foram 48% positivas e 52% negativas. Neste quesito, ele se saiu pior que o Ciro Gomes que ficou com 54% de mensagens favoráveis e 46% contrárias. Bolsonaro foi citado de forma positiva por 35%, contra 65% de mensagens negativas.

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