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Próximo presidente deve focar na geração de emprego, saúde e educação

Pesquisa Agenda de Prioridades 2.030 brasileiros a partir de 16 anos, entre 16 e 21 de agosto, nos 27 estados.

Taísa Medeiros
postado em 22/09/2022 13:47 / atualizado em 22/09/2022 13:48
 (crédito: Allan Wanick /Divulgacao)
(crédito: Allan Wanick /Divulgacao)

O próximo presidente do Brasil deverá priorizar questões relacionadas à saúde, educação e geração de emprego. É o que pensam 43%, 34% e 21% dos brasileiros entrevistados pela pesquisa Agenda de Prioridades realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Os percentuais representam a soma da primeira e da segunda escolhas dos entrevistados. O levantamento ouviu 2.030 brasileiros a partir de 16 anos, entre 16 e 21 de agosto, nos 27 estados.

“O Brasil precisa avançar ainda mais para voltar a crescer de forma sustentada, elevar a renda média da população e colocar-se entre os países mais desenvolvidos. Melhorar a qualidade da educação formal e ampliar a oferta do ensino profissional é fundamental para que os jovens se preparem adequadamente para atender às novas exigências do mercado de trabalho e possam enfrentar os crescentes desafios da era do conhecimento”, afirma o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.

Saúde, emprego e educação

A saúde pública foi apontada por 43% dos entrevistados como a principal prioridade do presidente eleito. A saúde também foi analisada como uma das áreas que mais pioraram nos últimos quatro anos: uma em cada três pessoas fizeram essa opção. Como soluções, a população coloca contratar mais médicos e enfermeiros (31%), construir novos hospitais e postos de saúde (21%), melhorar as condições dos hospitais e postos de saúde (21%) e qualificar melhor os médicos e enfermeiros (19%).

Já na economia, os brasileiros destacaram a necessidade da geração de empregos, apontada por 44% dos entrevistados — somadas à primeira e segunda escolhas. A redução de impostos e a redução da desigualdade social/pobreza vêm na sequência (com 26% das respostas cada), juntamente com o combate à inflação (24%), seguidos pelo controle dos gastos públicos (14%) e redução da taxa de juros (13%).

Como alternativas para o estímulo ao emprego, os entrevistados apontaram a redução dos impostos sobre a folha de pagamento (39%), fortalecimento de programas de capacitação profissional (38%), liberação de crédito para empresas investirem e/ou expandirem a capacidade produtiva, com 33% de respostas, e a realização de novos aperfeiçoamentos na legislação trabalhista, apontados por 22%.

A pesquisa também mostra que na educação, os brasileiros querem que o poder público priorize o desenvolvimento profissional dos professores e as estruturas dos centros de ensino. Uma em cada quatro pessoas acha que uma das prioridades é melhorar a capacitação (26%) e aumentar o salário (23%) dos professores. Além disso, é preciso melhorar as condições dos estabelecimentos de ensino (17%) e construir mais escolas e creches (13%).

Para três em cada quatro brasileiros, os gastos destinados à educação são insuficientes. Mesmo assim, 72% dos brasileiros acreditam que a qualidade do serviço deveria ser melhor com o recurso investido atualmente.

Quando perguntados sobre as áreas que mais melhoraram nos últimos quatro anos, 42% dos entrevistados apontaram “nenhuma área” como resposta. Na sequência, aparecem educação e saúde, ambas com 7%, geração de emprego (6%), programas sociais (5%), infraestrutura/obras (5%) e segurança (4%).

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