OPERAÇÃO ALEPPO

Vereador de Araguari é preso por acusação de estelionato

Renato Benegas é apontado como um dos cabeças de quadrilha que pode ter movimentado R$ 10 milhões em dois anos

Vinícius Lemos - Especial para o Estado de Minas
postado em 08/11/2022 19:14 / atualizado em 08/11/2022 19:14
O vareador já havia sido detido em julho, na primeira fase da operação -  (crédito: Reprodução/Câmara Municipal de Araguari)
O vareador já havia sido detido em julho, na primeira fase da operação - (crédito: Reprodução/Câmara Municipal de Araguari)

O vereador de Araguari Renato Benegas (PSC) foi preso nessa segunda-feira (7/11) acusado de fazer parte de uma quadrilha que cometia falsidade ideológica, estelionato, extorsão e agiotagem. A detenção do legislador do Município do Triângulo Mineiro fez parte da segunda fase da operação Aleppo.

O mandado de prisão expedido pela Justiça local foi cumprido em Caldas Novas (GO), cidade na qual estava o vereador. Ele foi detido pela Polícia Civil. Ao todo, quatro mandados de prisão foram cumpridos na ação dessa segunda, que também buscava alvos em Araguari.

Em julho, durante a primeira fase da operação, Renato Benegas já havia sido detido, mas por desacato, enquanto a polícia cumpria mandado de busca e apreensão em sua casa. Ele foi liberado em seguida, após assinar Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).

De acordo com o delegado Rodrigo Fiorindo, as investigações apontam que o vereador liderava uma organização criminosa, que movimentou R$ 10 milhões em dois anos de atividades ilícitas.

Os alvos fazem parte de um esquema criminoso, que contava com a participação de um funcionário de uma instituição bancária para a execução dos delitos. Ele orientava os criminosos na forma de abertura de empresas e movimentações para aumentar seus scores bancários, com intuito de elevar as condições econômicas e, assim, angariar recursos da instituição financeira através de empréstimos.

Entre os delitos investigados, muitos eram praticados através de simulação de vendas por meio de máquina de cartão, empréstimo em espécie, abertura de contas e empréstimos bancários.

A reportagem não conseguiu contato com a defesa do vereador, e a Câmara de Araguari, por enquanto, não vai comentar o caso.

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