O líder do atual governo no Senado Federal, Carlos Portinho (PL-RJ), comunicou à imprensa nesta quinta-feira (17/11) que a base está disposta a dialogar para chegar a um consenso e apoiar a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da transição e manter o Auxílio Brasil em R$ 600.
No entanto, ele afirma que é “difícil” chegar a um acordo para manter a medida permanentemente fora do teto de gastos e por tempo indeterminado.
"Estamos dispostos a dialogar para ter o Auxílio Brasil no valor de R$ 600. É um ponto de convergência entre os parlamentares. Mas é difícil ser extrateto — e por um período de quatro anos — por conta da responsabilidade fiscal. Não adianta dar o aumento e causar inflação, crescimento dos juros. Tudo isso vai corroer o valor de compra. Ou seja, não haverá ganho”, comunicou.
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Política
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O líder do governo — que será oposição a partir de 1º de janeiro de 2023 — disse ainda estar disposto a negociar os termos para o aumento real do salário mínimo, e cobrou do governo eleito uma definição sobre quem será o novo ministro da Economia.
“Também estamos abertos a debater o salário mínimo. No entanto, precisamos de um ministro para avaliar os impactos de todas estas propostas para saber como acontecerá a recuperação ao longo do ano. Não dá para ser um cheque em branco", acrescentou.
PEC da Transição
A PEC da Transição é uma alternativa defendida pelo governo de transição para viabilizar o pagamento de despesas que não estão previstas no Orçamento de 2023. O principal foco desta medida é viabilizar o aumento no valor do Auxílio Brasil, que deve voltar a ter o nome de Bolsa Família, de R$ 400 para R$ 600.
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