eleições

Manifestantes bolsonaristas rezam nas dependências do Senado Federal

Entrada foi liberada pelo Zequinha Marinho (PL-PA), que afirmou ter se reunido com o grupo que questiona o resultado das eleições, para prestar sua solidariedade

Taísa Medeiros
postado em 22/11/2022 18:10
 (crédito: Leonardo S?)
(crédito: Leonardo S?)

Cerca de 20 manifestantes entraram nas dependências do Senado Federal, na tarde desta terça-feira (22/11), para atestar insatisfação com o resultado das eleições, realizadas no dia 30 de outubro. O grupo questionava os números computados pelas urnas, que elegeram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 27 governadores e membros para o legislativo federal e estadual. O ato ocorreu logo após o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, ter apresentado um relatório que aponta supostas irregularidades no processo eleitoral.

Ajoelhados, de mãos dadas, e com camisetas da seleção brasileira, os manifestantes oraram no espaço chamado Túnel do Tempo, no Senado. “Viemos defender a nossa nação, a nossa pátria, e a nossa família. Qual é o dia, ó Deus, que a nossa política no Brasil não necessitar mais e não for essencial para defender o povo brasileiro, para preparar uma nação, contra essa política e contra toda autoridade que deve, ó Deus, abusando da nossa fé, abusando da pátria do povo brasileiro”, bradava uma das manifestantes.

Segundo o grupo, quem liberou a entrada no espaço do Senado foi o parlamentar Zequinha Marinho (PL-PA). Em nota, a assessoria do senador informou que o parlamentar foi procurado por um grupo de cidadãos brasileiros que tem se manifestado contra o resultado do 2º turno das eleições de 2022. “Entendendo que faz parte da democracia o respeito a opiniões adversas, o senador reuniu nesta terça-feira, 22, no Senado Federal, com o grupo e manifestou sua solidariedade”, diz a nota.

O senador menciona, ainda, a Constituição Federal para defender o direito de abrir o espaço para a manifestação. “Em seu artigo 5º, (a Constituição) determina que “é livre a manifestação do pensamento” e que “todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização”, finaliza o texto.

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