Novo governo

Líder do PT diz haver concordância em apoiar a reeleição de Lira à Câmara

Deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) anunciou que o apoio deve ser anunciado nesta terça-feira (29/11) em conjunto com a federação da sigla, composta ainda por PV e PCdoB. Ele ainda cogitou negociar a antecipação do uso de receitas extraordinárias na PEC da Transição

Ingrid Soares
postado em 29/11/2022 14:29 / atualizado em 29/11/2022 14:30
 (crédito: Divulgação/PT)
(crédito: Divulgação/PT)

O deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), líder do PT na Câmara dos Deputados, afirmou nesta terça-feira (29/11) que deve anunciar, “provavelmente” hoje, apoio à reeleição de Arthur Lira (PP-AL) como presidente da Casa, em conjunto com a federação da sigla composta ainda por PV e PCdoB.

“Provavelmente, né? Quem vai decidir é o conjunto de deputados e deputadas que pertencem à nossa federação. Vamos encaminhar o debate. Há uma concordância de todas as forças políticas que compõem a nossa federação, nosso partido, PV e PCdoB. Então, depois do debate, nós vamos declarar apoio ao Arthur Lira”, disse hoje, na chegada ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do gabinete de transição.

“A coordenação da bancada encaminha para o debate apoio no plenário, apoio a reeleição de Lira, assim como o líder (Rodrigo) Bacellar indica apoio ao Lira, como também o PCdoB tem conversado nesse sentido”, explicou. Lopes ainda comentou sobre a PEC da Transição, disse que o conteúdo ainda será debatido com os parlamentares e cogitou negociar a antecipação do uso de receitas extraordinárias.

“O texto é para debate. É evidente que o acerto se dará no plenário do Senado. Ainda tem muito debate pela frente. Eu não vejo dificuldade alguma, se for necessário para fechar o ano fiscal de 2022, antecipar a aplicação dos 6,5% das receitas extraordinárias de 2021 já no ano de 2022. Será a sexta vez que o governo Bolsonaro precisará quebrar a lei do teto de gastos para sair dos crimes de responsabilidade fiscal”, apontou.

Aprovação até dezembro

O documento versa sobre a retirada do Bolsa Família da regra do teto de gastos durante quatro anos.

“Vamos conversar, estabelecer um debate com o plenário, com todas as lideranças. Eu acredito que um ano é de uma irresponsabilidade enorme do ponto de vista da estabilidade do país, da previsibilidade. Então, nós vamos discutir”, continou Reginaldo Lopes. “Como diz o senador Jaques Wagner, de um até quatro, tem vários outros anos.”

Segundo o parlamentar, é possível aprovar a PEC nas duas Casas até dezembro.“Se tiver convergência é fácil a aprovação. Durante oito dias é possível aprovar, se construir o acordo. Na minha opinião, podemos aprovar até na terceira semana de dezembro e votar o orçamento até na última semana. O ano termina dia 31 de dezembro, então, temos um prazo razoável para fazer a aprovação da PEC e também da emenda constitucional”, concluiu.

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