NOVO GOVERNO

Maioria do PSD apoia PEC do Bolsa Família, aponta Omar Aziz

O senador participa na tarde desta terça-feira (29/11) de uma reunião com o presidente eleito, Lula, com a bancada do PSD no Senado Federal

Victor Correia
postado em 29/11/2022 17:17 / atualizado em 29/11/2022 17:17
 (crédito: Victor Correia/CB/D.A. Press)
(crédito: Victor Correia/CB/D.A. Press)

O senador Omar Aziz (PSD-AM) afirmou nesta terça-feira (29/11) que a maioria do PSD “com certeza absoluta” apoia a PEC do Bolsa Família, que iniciou nesta terça-feira (29/11) a tramitação no Senado Federal. Ele e outros senadores do partido se reúnem com o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta tarde para discutir a tramitação do texto e também o posicionamento do PSD no novo governo.

“Na bancada do PSD hoje, posso te falar que a grande maioria, com certeza absoluta, apoia [a PEC]. Pode divergir de um ponto ou de outro, mas isso é natural em qualquer democracia”, disse o senador à imprensa no salão azul do Senado Federal.

Questionado sobre qual o maior ponto de divergência dentro da sigla, Aziz respondeu que é o tempo de duração da medida. “O valor não é o problema. O PSD já aprovou R$ 800 bilhões em fundos de débitos, como vai ser esse o problema?”, disse o senador, referindo-se ao rombo de 2020 nas contas do governo, ano em que a pandemia da covid-19 atingiu o país, coberto com a emissão de títulos públicos.

Reunião entre Lula e bancada do PSD no Senado

Omar Aziz falou à imprensa logo antes de seguir para o hotel onde Lula está hospedado. Desde esta segunda-feira (28/11), o presidente eleito faz uma série de reuniões com as bancadas de partidos estratégicos para a aprovação da PEC. Já foram feitas reuniões com o MDB e com o União Brasil.

“Uma coisa que o presidente Lula faz com muita facilidade, porque ele foi forjado dessa forma, é discutir, é ouvir, é concordar e discordar. É o que deve ser feito por uma pessoa que deve discutir o país pelos próximos quatro anos”, declarou Aziz. “(Vamos discutir) não só a PEC, mas outras questões referentes à governabilidade do governo”, acrescentou.

Questionado sobre possíveis ministérios para o PSD, o Senador disse que “isso vem naturalmente”, mas que, pessoalmente, prefere ficar no Senado. Ele também defendeu que o PSD faça uma definição sobre estar ou não na base de Lula para o próximo governo, “Não dá para ficar em cima do muro. Ou a gente é, ou não é”, completou.

 

 

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