Protestos

Zé Trovão: 'Eleição criou um espanto gigantesco, ninguém imaginava resultado'

Em entrevista, bolsonarista eleito deputado federal criticou resultado das eleições de domingo

O caminhoneiro Marco Antônio Pereira Gomes, conhecido como Zé Trovão (PL), eleito deputado federal, disse, nesta terça-feira (1º/11), que os manifestantes estão aguardando um posicionamento do presidente Jair Bolsonaro (PL) para decidirem se vão continuar bloqueando as rodovias do país.

"Pelo que todos estão me falando, eles estão aguardando o pronunciamento do presidente Bolsonaro. Tá todo mundo ansioso para ouvir o que ele tem a falar à nação, após uma eleição que criou um espanto gigantesco no Brasil, ninguém imaginava esse resultado", disse, em entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan, horas antes de Bolsonaro se manifestar.

O presidente se pronunciou pela primeira vez, após a derrota nas urnas no domingo, pouco depois das 16h30 de hoje. Após deixar a imprensa esperando por mais de uma hora, em um discurso de aproximadamente dois minutos, ele agradeceu aos eleitores e defendeu protestos pacíficos

Saiba Mais

Caminhoneiros bloqueiam as estradas do país desde a divulgação do resultado das eleições neste domingo — que teve o presidente Jair Bolsonaro derrotado nas urnas contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na noite de segunda-feira (31/10), Alexandre de Moraes determinou que a PRF e as Polícias Militares estaduais desobstruam imediatamente todas as vias públicas que estejam com o trânsito interrompido pelos caminhoneiros.

Zé Trovão também criticou o resultado do pleito. "As pessoas não conseguem engolir esse resultado, até por todas as situações que o candidato que venceu essas eleições teve no passado. As pessoas estão extremamente revoltadas com essa situação, ver uma pessoa que outrora teve problemas jurídicos ocupar a cadeira presidencial", completou o deputado eleito.

O bolsonarista foi preso em outubro do ano passado por suspeita de organizar atos antidemocráticos. Ele ainda é investigado no âmbito do inquérito das milícias digitais, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Saiba Mais