Bolsonaro não deve ir para cúpula do Mercosul e vai enviar Mourão

61ª edição da Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados começa nesta terça-feira (5/12) na cidade de Montevidéu, no Uruguai

Mariana Albuquerque*

postado em 05/12/2022 13:09 / atualizado em 05/12/2022 13:15

(crédito: TÉRCIO TEIXEIRA / AFP)

Nesta terça-feira (6/12) acontece, na cidade de Montevidéu, no Uruguai, a 61ª edição da Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados. A menos de um mês para o fim do mandato, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), não deve comparecer ao último compromisso internacional como chefe do Executivo. Em seu lugar, devem viajar o vice-presidente, Hamilton Mourão (Republicanos), e o ministro de Relações Exteriores, Carlos França.

O general Mourão só foi confirmado na última quinta-feira (1º), dias antes da viagem. Até semana passada, os interlocutores do Itamaraty tinham informações de que a comitiva brasileira no Uruguai seria chefiada apenas por Carlos França.

Economia e o Mercosul

Durante a presidência uruguaia do Mercosul, as atividades na vertente econômica centraram-se em temas como Tarifa Externa Comum, regime de origem, comércio de serviços, setores açucareiro e automotivo, agenda digital e regulamentos técnicos.

Em 2022, entre janeiro e outubro, o Brasil exportou cerca de US$ 18,4 bilhões para os países do Mercosul e importou cerca de US$ 15,4 bilhões do bloco, com superavit de US$ 2,9 bilhões. Em 2021, o Brasil exportou cerca de US$ 17 bilhões para seus sócios do bloco e importou US$ 17,4 bilhões.

Mais de 90% das vendas brasileiras para o Mercosul correspondem a produtos da indústria de transformação, destacando-se os setores automotivo e de máquinas e equipamentos.

*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro

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